INE. Preços no produtor diminuíram e no consumidor abrandaram em 2023
INE divulgou a Síntese Económica de Conjuntura.
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Economia Preços
Os preços no produtor diminuíram e os preços no consumidor desaceleraram no conjunto do ano 2023, de acordo com os dados divulgados pelo INE, esta quinta-feira.
"Em 2023, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação média anual de 4,3% (7,8% em 2022). A variação do indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, foi 5,0% em 2023 (5,6% no ano anterior). A desaceleração do IPC verificou-se na maioria das categorias de produtos, refletindo o efeito base associado ao aumento de preços em 2022, a diminuição dos preços dos bens energéticos e a isenção do IVA aplicada a alguns bens alimentares essenciais a partir de maio", pode ler-se no relatório do INE.
Por sua vez, na produção industrial verificou-se uma redução dos preços, tendo o respetivo índice apresentado uma variação média anual de -2,2% (depois de 20,5% em 2022, o crescimento mais elevado da série).
Excluindo a componente energética, registou-se uma variação média anual de 2,4%, inferior em 12,1 pontos percentuais (p.p.) à observada em 2022. Na vertente externa, os preços implícitos nas importações totais de bens apresentaram uma variação média de -5,0% entre janeiro e novembro de 2023 (+20,4% no ano de 2022).
Excluindo produtos petrolíferos, observou-se uma diminuição de 1,7% nos primeiros onze meses de 2023, que compara com um crescimento de 13,5% no ano anterior.
O montante global de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais TPA apresentou uma variação homóloga de 2,6% em dezembro (2,2% no mês anterior). Excluindo os pagamentos de serviços, verificou-se um aumento de 4,7% em dezembro (4,6% em novembro) e um crescimento de 7,1% no conjunto do ano 2023 (19,6% em 2022).
Os indicadores de curto prazo, disponíveis para novembro, apontam, em termos homólogos, para uma desaceleração em volume da construção e em termos nominais dos serviços e para diminuições na indústria. Na perspetiva da despesa, os indicadores quantitativos de síntese de atividade económica e de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aceleraram em novembro de 2023, tendo o indicador de consumo privado desacelerado.
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, manteve-se em 6,6% em novembro, pelo terceiro mês consecutivo (6,3% em agosto e 6,5% em novembro de 2022).
A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos) situou-se em 11,6%, 0,2 p.p. abaixo do valor observado em outubro (11,6% em agosto e 11,8% no período homólogo do ano anterior). A população empregada (16 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, aumentou 1,8% em termos homólogos e 0,2% face ao mês anterior (variação homóloga de 1,4 em outubro).
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