No terceiro trimestre, as receitas ascenderam a 704 milhões de euros, "um incremento de 1,7%, face a igual período do ano anterior, beneficiando dos aumentos de 5,9% no segmento consumo e de 5,8% no segmento de serviços empresariais, este último excluindo o contributo global da Altice Labs, ou de -2,4% penalizado pela diminuição de vendas de equipamentos e 'hardware' para outras geografias por parte da Altice Labs", refere a empresa.

Entre janeiro e setembro, "excluindo a diminuição de vendas da Altice Labs, as receitas continuaram a manter a rota de crescimento de 4,6%, face a igual período do ano anterior, pelos fatores acima descritos, revelando a solidez da performance dos serviços core de telecomunicações e diversificação de portefólio, em especial no negócio de energia", para 2.049 milhões de euros.

Em igual período, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 4,5% para 763 milhões de euros (subiu 0,1% incluindo a Altice Labs) e o investimento (capex) diminuiu 12,7% para 293 milhões de euros.

A Altice Portugal tem 6,5 milhões de casas com fibra ótica e uma cobertura populacional de rede 5G de 95,8%, refere a empresa.

A dona da Meo adianta que "mantém a evolução positiva dos principais indicadores operacionais no terceiro trimestre de 2024, com a expansão de 1,7% dos RGU [unidades geradoras de receitas] de serviços fixos e de 4,9% dos serviços móveis pós-pagos face ao período homólogo do ano anterior".

No terceiro trimestre, "foram atingidos os 112.000 clientes [na Meo Energia] que, diariamente, usam a energia 100% verde" da Meo.

Detalhando, a base total de RGU de serviços fixos e móveis "continuou a crescer, fixando-se em 14 milhões", o mesmo acontecendo com o total de clientes únicos do segmento consumo, "que atingiu 1,7 milhões".

De acordo com a empresa, "estes crescimentos resultaram no reforço da liderança do mercado de telecomunicações em Portugal".

O total de serviços fixos subiu "1,7% face ao terceiro trimestre de 2023, totalizando 6,0 milhões, e a base de clientes do serviço de televisão por subscrição e conetividade cresceu 2,7% e 3,0% respetivamente, fixando-se ambos em 1,9 milhões", enquanto a base de clientes móveis pós-pago "atingiu 5,3 milhões e, impulsionada pela convergência, cresceu 0,6% (+33 mil clientes)" entre julho e setembro face ao trimestre anterior.

No segmento consumo, as receitas atingiram 361 milhões de euros no terceiro trimestre, "revelando um crescimento homólogo de 5,9%", as de serviço avançaram 4,9%, resultante "do crescimento da base de clientes e do aumento do ARPU [receita média por cliente], potenciado pelo melhor mix de portefólio através da convergência".

Já os clientes únicos do segmento de consumo aumentaram 0,5%, em relação ao trimestre homólogo, representando mais oito mil adições líquidas, atingindo um total de 1,7 milhões de clientes. Os RGU de serviços fixos e móveis ascenderam a 11 milhões.

No terceiro trimestre, o EBITDA ascendeu a 258 milhões de euros, "praticamente igual ao período homólogo do ano anterior (-0,3%, excluindo a performance da Altice Labs), sustentado na dinâmica operacional de expansão da base de clientes e RGU, no crescimento do respetivo ARPU, na diversificação de portefólio, em novos negócios não telco, e na disciplina e eficiência na gestão dos custos operacionais".

No trimestre, o investimento "ascendeu a 100 milhões de euros", mantendo-se "a aposta na expansão da rede de fibra ótica - que já atingiu 6,5 milhões de casas -, o reforço do aumento de cobertura da rede móvel e da implementação da tecnologia 5G, já com uma taxa de cobertura de 95,8% da população".

No 4G, a taxa de cobertura da população nacional foi de 99,97% no final de setembro.

[Notícia atualizada às 12h43]

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