Descida do preço dos combustíveis não se compara à do petróleo
A descida do preço dos combustíveis não acompanha a descida do preço do petróleo, que cai bem mais. A diluir a queda estão os custos fixos, a lei da oferta e da procura e os impostos, noticia o Diário Económico.
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Economia Abastecimento
A descida do preço dos combustíveis, por mais irrisória que seja, é sempre uma boa notícia para os portugueses que se deslocam em viatura própria. Mas fique a saber que a descida dos preços do gasóleo e gasolina não se assemelham sequer à descida do preço do petróleo, que chega a descer três vezes mais, segundo o Diário Económico.
A diluir a queda nos preços está a lei da oferta e da procura, os custos fixos e ainda os impostos, que representam 55% do preço final de venda no caso da gasolina e 46% no caso do gasóleo.
Por exemplo: desde 23 de junho, o preço do barril de brent, em euros, recuou 12,6%. Contudo, a gasolina negociada entre as petrolíferas nos mercados internacionais caiu apenas 9,3%.
No caso português, dá conta o Diário Económico, a correção ficou-se pelos 7,2%, caindo para os 4% quando tidos em conta todos os impostos.
Contas feitas, os combustíveis desceram apenas um terço face ao petróleo.
“O preço sem taxas inclui uma série de custos fixos que não diminuem, como os custos de processamento, logística e salários”, explicou ao Diário Económico fonte oficial de uma petrolífera.
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