'Hipers' continuam a ganhar guerra dos combustíveis
A nova lei aprovada em janeiro prevê que todos os postos de abastecimento tradicionais passem a ter combustíveis simples a preço mais reduzido, mas será que serão a alternativa mais barata?
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Economia Nova lei
Na hora de encher o depósito do carro são muitos os portugueses que fazem contas para ver onde lhes fica mais barato o combustível. Agora, conforme a lei aprovada em janeiro, todos os postos de abastecimento serão obrigados a vender combustíveis simples. Mas serão uma real alternativa aos postos de super e hipermercados?
Segundo escreve esta terça-feira o Dinheiro Vivo, estas alternativas não compensarão ainda na totalidade quem escolhe as ‘bombas’ dos hipermercados para abastecer, sendo os preços praticados pelas grandes superfícies mais baixos do que os que encontrará nas bombas tradicionais.
A estimativa é feita pelo responsável da Deco para a área da energia, Vítor Machado, que afirma que os preços "dos combustíveis simples deverão oscilar entre os dos hipermercados e os normais, mas vão estar mais próximos dos combustíveis normais".
Em termos comparativos, agora, os combustíveis vendidos nas bombas de super e hipermercados estão entre 8 a 12 cêntimos mais baratos do que os vendidos em qualquer outra bomba da Galp, BP, Repsol ou Cepsa, justificando-se esta disparidade de preços pelo facto de os preços serem fixados pelas marcas, uma vez que o mercado está liberalizado.
Para desfazer esta tendência, o Governo decretou que os postos de abastecimento passassem a vender combustíveis simples, ou seja, mais baratos por ausência de aditivos.
Nos hipermercados, porém, o preço é mais baixo porque não têm empregados próprios ou lojas, fazendo com que o preço final apresentado ao consumidor baixe consideravelmente.
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