Espanha volta a cobrar para colocar dívida de curto prazo
A Espanha colocou hoje 5,197 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT), conseguindo cobrar (-0,002% de taxa de juro média) nos títulos a seis meses e pagando 0,015% em média a 12 meses.
© Reuters
Economia Bilhetes do Tesouro
A 07 de abril, Espanha tinha conseguido, pela primeira vez na sua história, cobrar para colocar dívida no mercado.
Hoje igualou os -0,002% de taxa de juro média cobrada aos investidores em abril para colocar títulos a seis meses.
Desde a última vez que colocou BT a seis e a 12 meses, os títulos da dívida espanhola a dez anos, por exemplo, subiram cerca de 70 pontos base, de 1,1% para cerca de 1,8%. No entanto, nas maturidades mais curtas o impacto da recente mini-crise dos mercados da dívida europeia foi menor.
No caso dos títulos a seis meses, a taxa média manteve-se face a 07 de abril. Na maturidade a 12 meses, o Tesouro espanhol teve de subir ligeiramente a rentabilidade: dos +0,006% de abril passou para os +0,015% de média hoje.
O Tesouro espanhol tinha previsto colocar hoje entre 4,5 mil milhões e 5,5 mil milhões de euros. Acabou por colocar 5,197 mil milhões de euros, acima dos 4,640 mil milhões do anterior leilão.
A maior parte do dinheiro conseguido foi nos títulos a 12 meses (4,601 mil milhões de euros, ou 1,8 vezes a procura). A seis meses colocou 596 milhões, com um rácio de cobertura de 5,3 vezes.
O recente 'minichoque' na dívida pública europeia coincidiu com uma aceleração do ritmo a que o Tesouro espanhol pretende emitir dívida de curto prazo.
Na próxima semana, o Tesouro espanhol volta aos mercados: a 19 de maio lança no mercado BT a 3 e a nove meses, enquanto que a 21 completa uma nova emissão de títulos.
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