Patrões e sindicatos defendem importância da contratação colectiva
Confederações patronais e sindicais foram esta quinta-feira unânimes na defesa da importância da contratação colectiva como factor de desenvolvimento e de garante da paz social, tendo a CIP e a UGT salientado, neste âmbito, a necessidade das Portarias de Extensão.
© LUSA
Economia Seminário
As posições foram assumidas num seminário promovido pelo escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Portugal, sobre o tema "diálogo social e desenvolvimento".
O vice-presidente do Conselho-Geral da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP), Gregório da Rocha Novo, foi um dos parceiros sociais presentes no debate que defendeu "a contratação colectiva como elemento chave do desenvolvimento" e como "garante da paz social".
O representante patronal lembrou, a propósito, a demora na publicação de legislação sobre as portarias de extensão, que no seu entender contribuem para acabar com a concorrência desleal.
"Neste contexto, vemos com preocupação políticas e cenários que têm como consequência a criação de obstáculos à contratação colectiva", disse Rocha Novo, no seminário, prometendo que a CIP tudo fará para inverter a situação.
O secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu que a crise económica só vai ser ultrapassada com medidas que assegurem o crescimento económico e que, para isso, "tem de haver uma grande aposta no diálogo social".
Mas, segundo João Proença, tanto a União Europeia (UE) como o Fundo Monetário Internacional (FMI) "estão a tentar estrangular a contratação colectiva".
O sindicalista considerou que a questão das Portarias de Extensão "ainda não está totalmente resolvida" e criticou o Governo, por isso.
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