PS. "Novembro não foi feito contra Abril"
Notícias ao Minuto | há 4 minutos
O deputado Pedro Delgado Alves começou a sua intervenção com uma citação de Mário Soares "o 25 de novembro foi obviamente [...] foi um recomeço, um regresso à pureza do 25 de abril [...]".
Pedro Delgado Alves afirmou que o 25 de novembro foi "uma vitória da esquerda democrática", acrescentado que "hoje, a melhor forma de homenagear estas divisões é não reabrir estas fraturas".
O deputado do PS enumerou alguns nomes de militares, homenageando-os. Também com uma palavra a Ramalho Eanes e pedindo que se reconheça o papel do general Costa Gomes.
Destacou ainda a ausência da Associação 25 de Abril e de Vasco Lourenço das comemorações do 25 de Novembro.
O PS tem a legitimidade e a autoridade histórica para recordar que, precisamente, por não rejeitar o seu papel e a sua responsabilidade direta no 25 de novembro [...] é uma caminho de reabertura de feridas há muito e bem saradas", disse Pedro Delgado Alves.
Acrescentou, recordando palavras de Ramalho Eanes, que sem desvalorizar a data do 25 de novembro, "o 25 de abril foi único, foi fundador, é ele quem concede a liberdade aos portugueses".
O deputado do Partido Socialista disse também que, embora não tenham sido a favor desta celebração, a comemoração dos 50 anos do 25 de Novembro, em 2025, teve o voto favorável do partido.
"Não viremos novembro contra abril porque novembro não foi feito contra abril", realçou o deputado no final da sua intervenção, citando depois Manuel Alegre.
"O 25 de Novembro simboliza o triunfo da moderação sobre o extremismo"
Natacha Nunes Costa | há 4 minutos
Fala agora Miguel Guimarães. Para o deputado do PSD, "o 25 de Novembro simboliza o triunfo da moderação sobre o extremismo".
"Por isso, é tão importante que celebramos hoje essa data. Uma data que nos deve unir e não dividir. Que nos recorda que a dignidade humana não é negociável, uma data que honra Portugal. Se todos sabemos que o 25 de Abril libertou os portugueses de um regime autoritário, antiparlamentarista, ninguém de boa fé negará que foi o 25 de Novembro que nos possibilitou viver numa democracia liberal e pluralista livrando-nos de uma democracia popular, de inspiração marxista", notou.
Rosas brancas mas também cravos vermelhos em sessão solene inédita
Lusa | há 17 minutos
Rosas brancas adornam a Sala das Sessões da Assembleia da República, onde se assinala hoje pela primeira vez o 25 de Novembro de 1975, mas também cravos vermelhos no peito de alguns deputados à esquerda.
Rosas brancas adornam a Sala das Sessões da Assembleia da República, onde se assinala hoje pela primeira vez o 25 de Novembro de 1975, mas também cravos vermelhos no peito de alguns deputados à esquerda.
Lusa | 11:56 - 25/11/2024
Vários deputados abandonaram o hemiciclo durante intervenção de Ventura
Notícias ao Minuto | há 24 minutos
"Abril ofereceu-nos liberdade mas esqueceu-se de formar cidadãos" foi assim que o líder do Chega, André Ventura, começou a sua intervenção, fazendo referência à frase dita pelo general Ramalho Eanes.
"Nós não temos duvidas que perante o país e nesta assembleia, uma nova maioria permitiu que se dissesse que, sem esquecermos o 25 de Abril, este é o verdadeiro dia da liberdade, em Portugal", realçou André Ventura.
André Ventura, na sua intervenção, falou ainda da "imigração descontrolada" e dos "números da violência doméstica".
O líder do partido destacou ainda o nome do General Jaime Neves.
"Nunca estaremos ao lado da bandidagem, estaremos ao lado das forças de segurança", frisou o líder do Chega.
Durante a intervenção de André Ventura, começaram a sair do hemiciclo vários deputados PS.
"O país que queremos construir precisa do espírito do 25 de novembro", conclui o líder do Chega.
Rui Rocha diz que é preciso "combater radicalismos"
Notícias ao Minuto | há 4 minutos
O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, afirmou que é "preciso combater radicalismos".
Destacou ainda que "quiseram limitar a nossa presença nas celebrações do 25 de abril e nós descemos a Avenida da Liberdade e quiseram impedir o país de assinalar o 25 de Novembro e nós celebramos sozinhos até ao dia em que nesta casa podemos dizer Viva a Liberdade, Viva o 25 de Abril [...] fascismo e comunismo, nunca mais".
"Um disparate" diz Joana Mortágua sobre comemorações
Notícias ao Minuto | há 4 minutos
A deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, é a única representante do partido.
"[...] a liberdade de expressão, o pluralismo partidário, [...] o direito ao voto, tudo isso nasceu do 25 de Abril, nada disso devemos ao 25 de Novembro", disse a deputada.
"A atual mistificação sobre o significado histórico do 25 de Novembro é uma manobra do derrotados de Abril" destacou Joana Mortágua que fez ainda referência a um ex-líder parlamentar do PSD, Pacheco Pereira, "em 74 e 75 eram partidários da ditadura que oprimiu os portugueses".
Frisou ainda que "quem quer diminuir o 25 de Abril só convoca os saudosistas de 24", acrescentando que "a celebração" desta data "é a tentativa de esvaziar o conteúdo revolucionário popular do 25 de Abril".
A deputada do BE ressalvou que "o Portugal da democracia e dos direitos sociais foi o 25 de Abril que o iniciou", dizendo que "foi um grito do povo contra o fascismo".
Joana Mortágua referiu ainda que "passaram 49 anos" e que "nenhuma maioria parlamentar se lembrou de perturbar essa saudável inexistência, até chegarmos esta sessão. Um disparate que revela a deplorável disponibilidade do PSD para ceder às extremas-direitas".
Livre: "A mais bela revolução do mundo aconteceu em Abril de 1974"
Notícias ao Minuto | há 5 minutos
A deputada do Livre, Filipa Pinto, começou a sua intervenção dizendo "uma coisa é ter respeito pelo 25 de novembro, outra coisa muito diferente é ter respeito por aquilo que estão a querer fazer ao 25 de novembro", dizendo que aquilo que "alguns estão a tentar fazer não demonstra verdadeiro respeito pela data, nem pela verdade histórica".
"Há 49 anos evitou-se uma guerra civil, não pela mão dos herdeiros do fascismo, mas sim pela mão de quem nos trouxe a liberdade", referindindo que "a mais bela revolução do mundo aconteceu em abril de 1974, em Portugal. A Revolução que acabou com 48 anos de opressão [...] guerra injusta que matou muitos jovens [...] foi nesse momento que Portugal abraçou a liberdade, a democracia e a paz".
A deputada do Livre salientou que "o 15 de novembro é que nos devia ter juntado".
Paulo Núncio criticou os que "decidiram não estar presentes"
Notícias ao Minuto | há 5 minutos
"O 25 de abril abriu um caminho e o 25 de novembro impediu que esse caminho se fechasse", disse o deputado Paulo Núncio na sua intervenção na AR.
Realçou ainda que "o que hoje celebramos não é contra-revolução, muito menos uma restauração", dizendo que o que se celebra é "coerência do 25 de novembro com o 25 de abril".
Paulo Núncio criticou ainda a ausência daqueles que "decidiram não estar presentes", ao afirmar que "celebramos o direito de todas as forças políticas estarem aqui por vontade do povo".
Para o deputado do CDS, este é um "dia com história", destacando que o "CDS sempre defendeu" a celebração desta data.
Na sua intervenção, quis ainda homenagear o General Ramalho Eanes - que está na Assembleia da República - e, também, o General Pires Veloso e o Major General Jaime Neves cujas famílias estão presentes nas comemorações da data.
"Trincheiras fúteis que não honram os capitães de Abril"
Notícias ao Minuto | há 5 minutos
A porta voz do PAN, Inês de Sousa Real, começou a sua intervenção por relembrar Celeste Caeiro, figura marcante do 25 de abril.
"Há precisamente 49 anos, nesta data, o país estava entrincheirado, completamente dividido ao meio [...] à beira de uma guerra civil", afirmou a deputada do PAN.
Disse ainda: "Hoje, olhamos para esta sala e vemos outra vez trincheiras erguidas. Trincheiras entre os que dizem que não traem Abril e aqueles que usam novembro para fazer contas com abril", acrescentado que são "trincheiras fúteis não honram os capitães de Abril".
Gouveia e Melo ausente das comemorações
Lusa | há 1 hora
Contactado pela Lusa, Gouveia e Melo justificou a sua ausência afirmando que está em Angola numa "reunião das Marinhas da CPLP", que considerou de "elevada importância" e tem como temas "a proteção, defesa e ameaças às infraestruturas marítimas, cabos submarinos, condutas, plataformas petrolíferas, eólicas e outras".
O CEMA fez-se representar na sessão solene evocativa do 25 de Novembro pelo seu vice-almirante Aníbal Soares Ribeiro, que chegou à Assembleia da República com os chefes militares dos restantes ramos e do Estado-Maior General das Forças Armadas.
O chefe do Estado-Maior da Armada disse hoje à Lusa que não marcou presença na sessão solene do 25 de Novembro na Assembleia da República por estar em Angola para participar numa reunião das Marinhas da CPLP.
Lusa | 11:03 - 25/11/2024
Ouve-se novamente o hino nacional
Notícias ao Minuto | há 1 hora
Ouve-se agora o hino nacional no hemiciclo.
Ramalho Eanes vai sentar-se na tribuna principal
Notícias ao Minuto | há 1 hora
António Ramalho Eanes marcou presença nesta cerimónia de comemoração do 25 de novembro.
O antigo Presidente da República foi um dos protagonistas desta data.
Vai sentar-se junto ao também antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na tribuna principal do Parlamento.
Deputados do PS com cravos ao peito
Notícias ao Minuto | há 1 hora
Os deputados do Partido Socialista estão com cravos vermelhos ao peito, um símbolo do 25 de Abril.
Ouviu-se o hino nacional A Portuguesa
Notícias ao Minuto | há 1 hora
Já se ouviu o hino nacional junto da Assembleia da República.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está agora a fazer a revista às forças armadas.
Marcelo Rebelo de Sousa já está junto da Assembleia da República
Notícias ao Minuto | há 1 hora
O Presidente da Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já se encontra na Assembleia da República, tendo sido recebido pelo Presidente do Parlamento, José Pedro Aguiar-Branco.
Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa fará o discurso final destas comemorações.
Luís Montenegro já chegou à Assembleia da República
Notícias ao Minuto | há 1 hora
O primeiro ministro, Luís Montenegro, já está na Assembleia da República.
Também os vários ministros do Governo já se encontram no local para participar na cerimónia solene que evoca o 25 de Novembro.
Assembleia da República comemora, pela primeira vez, o 25 de Novembro
Lusa | há 1 hora
O início da sessão solene está previsto para as 11h00 e contará com intervenções, por ordem crescente, de todos os partidos com representação parlamentar, com exceção do PCP, que já anunciou que não irá marcar presença.
Discursarão ainda o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, cabendo a intervenção final, à semelhança do que acontece na sessão solene do 25 de Abril, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Parlamento comemora hoje os 49 anos do 25 de Novembro de 1975, com uma sessão solene que vai seguir o modelo da cerimónia dos 50 anos do 25 de Abril e que motivou críticas da esquerda.
Lusa | 06:05 - 25/11/2024
Início de cobertura
Notícias ao Minuto | há 1 hora
Bom dia. Acompanhe AO MINUTO as comemorações dos 49 anos do 25 de novembro de 1975.