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AO MINUTO: "Preciso combater radicalismos"; Alguns deputados saem da AR

Acompanhe aqui AO MINUTO as comemorações dos 49 anos do 25 de Novembro de 1975. Uma celebração que dividiu opiniões e partidos políticos.

AO MINUTO: "Preciso combater radicalismos"; Alguns deputados saem da AR
Notícias ao Minuto

25/11/24 10:35 ‧ Há 1 Hora por Notícias ao Minuto com Lusa

ao minuto Ao Minuto Política 25 de Novembro

O Parlamento, através de uma sessão solene, vai hoje comemorar, pela primeira vez, o 25 de Novembro de 1975.  

 

Uma cerimónia que seguirá os moldes dos 50 anos do 25 de Abril e onde irá discursar o Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. 

Os partidos com assento parlamentar vão fazer intervenções de cinco minutos e meio. De notar, no entanto, que o Partido Comunista Português (PCP) não estará presente. 

Recorde-se que todos os partidos das bancadas à Esquerda se opuseram à comemoração desta data.

PS. "Novembro não foi feito contra Abril"

Notícias ao Minuto | há 4 minutos

O deputado Pedro Delgado Alves começou a sua intervenção com uma citação de Mário Soares "o 25 de novembro foi obviamente [...] foi um recomeço, um regresso à pureza do 25 de abril [...]".

Pedro Delgado Alves afirmou que o 25 de novembro foi  "uma vitória da esquerda democrática", acrescentado que "hoje, a melhor forma de homenagear estas divisões é não reabrir estas fraturas".

O deputado do PS enumerou alguns nomes de militares, homenageando-os. Também com uma palavra a Ramalho Eanes e pedindo que se reconheça o papel do general Costa Gomes.

Destacou ainda a ausência da Associação 25 de Abril e de Vasco Lourenço das comemorações do 25 de Novembro.

O PS tem a legitimidade e a autoridade histórica para recordar que, precisamente, por não rejeitar o seu papel e a sua responsabilidade direta no 25 de novembro [...] é uma caminho de reabertura de feridas há muito e bem saradas", disse Pedro Delgado Alves.

Acrescentou, recordando palavras de Ramalho Eanes, que sem desvalorizar a data do 25 de novembro, "o 25 de abril foi único, foi fundador, é ele quem concede a liberdade aos portugueses".

O deputado do Partido Socialista disse também que, embora não tenham sido a favor desta celebração, a comemoração dos 50 anos do 25 de Novembro, em 2025, teve o voto favorável do partido. 

"Não viremos novembro contra abril porque novembro não foi feito contra abril", realçou o deputado no final da sua intervenção, citando depois Manuel Alegre. 

"O 25 de Novembro simboliza o  triunfo da moderação sobre o extremismo"

Natacha Nunes Costa | há 4 minutos

Fala agora Miguel Guimarães. Para o deputado do PSD, "o 25 de Novembro simboliza o  triunfo da moderação sobre o extremismo".

"Por isso, é tão importante que celebramos hoje essa data. Uma data que nos deve unir e não dividir. Que nos recorda que a dignidade humana não é negociável, uma data que honra Portugal. Se todos sabemos que o 25 de Abril libertou os portugueses de um regime autoritário, antiparlamentarista, ninguém de boa fé negará que foi o 25 de Novembro que nos possibilitou viver numa democracia liberal e pluralista livrando-nos de uma democracia popular, de inspiração marxista", notou.

Rosas brancas mas também cravos vermelhos em sessão solene inédita

Lusa | há 17 minutos

Rosas brancas adornam a Sala das Sessões da Assembleia da República, onde se assinala hoje pela primeira vez o 25 de Novembro de 1975, mas também cravos vermelhos no peito de alguns deputados à esquerda.

Rosas brancas mas também cravos vermelhos em sessão solene inédita

Rosas brancas mas também cravos vermelhos em sessão solene inédita

Rosas brancas adornam a Sala das Sessões da Assembleia da República, onde se assinala hoje pela primeira vez o 25 de Novembro de 1975, mas também cravos vermelhos no peito de alguns deputados à esquerda.

Lusa | 11:56 - 25/11/2024

Vários deputados abandonaram o hemiciclo durante intervenção de Ventura

Notícias ao Minuto | há 24 minutos

"Abril ofereceu-nos liberdade mas esqueceu-se de formar cidadãos" foi assim que o líder do Chega, André Ventura, começou a sua intervenção, fazendo referência à frase dita pelo general Ramalho Eanes. 

"Nós não temos duvidas que perante o país e nesta assembleia, uma nova maioria permitiu que se dissesse que, sem esquecermos o 25 de Abril, este é o verdadeiro dia da liberdade, em Portugal", realçou André Ventura.

André Ventura, na sua intervenção, falou ainda da "imigração descontrolada" e dos "números da violência doméstica".

O líder do partido destacou ainda o nome do General Jaime Neves.

"Nunca estaremos ao lado da bandidagem, estaremos ao lado das forças de segurança", frisou o líder do Chega.

Durante a intervenção de André Ventura, começaram a sair do hemiciclo vários deputados PS.

"O país que queremos construir precisa do espírito do 25 de novembro", conclui o líder do Chega.

Rui Rocha diz que é preciso "combater radicalismos"

Notícias ao Minuto | há 4 minutos

O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, afirmou que é "preciso combater radicalismos".

Destacou ainda que "quiseram limitar a nossa presença nas celebrações do 25 de abril e nós descemos a Avenida da Liberdade e quiseram impedir o país de assinalar o 25 de Novembro e nós celebramos sozinhos até ao dia em que nesta casa podemos dizer Viva a Liberdade, Viva o 25 de Abril [...] fascismo e comunismo, nunca mais".

 

"Um disparate" diz Joana Mortágua sobre comemorações

Notícias ao Minuto | há 4 minutos

A deputada do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua, é a única representante do partido. 

"[...] a liberdade de expressão, o pluralismo partidário, [...] o direito ao voto, tudo isso nasceu do 25 de Abril, nada disso devemos ao 25 de Novembro", disse a deputada.

"A atual mistificação sobre o significado histórico do 25 de Novembro é uma manobra do derrotados de Abril" destacou Joana Mortágua que fez ainda referência a um ex-líder parlamentar do PSD, Pacheco Pereira, "em 74 e 75 eram partidários da ditadura que oprimiu os portugueses".

Frisou ainda que "quem quer diminuir o 25 de Abril só convoca os saudosistas de 24", acrescentando que "a celebração" desta data "é a tentativa de esvaziar o conteúdo revolucionário popular do 25 de Abril".

A deputada do BE ressalvou que "o Portugal da democracia e dos direitos sociais foi o 25 de Abril que o iniciou", dizendo que "foi um grito do povo contra o fascismo".

Joana Mortágua referiu ainda que "passaram 49 anos" e que "nenhuma maioria parlamentar se lembrou de perturbar essa saudável inexistência, até chegarmos esta sessão. Um disparate que revela a deplorável disponibilidade do PSD para ceder às extremas-direitas".

Livre: "A mais bela revolução do mundo aconteceu em Abril de 1974"

Notícias ao Minuto | há 5 minutos

A deputada do Livre, Filipa Pinto, começou a sua intervenção dizendo "uma coisa é ter respeito pelo 25 de novembro, outra coisa muito diferente é ter respeito por aquilo que estão a querer fazer ao 25 de novembro", dizendo que aquilo que "alguns estão a tentar fazer não demonstra verdadeiro respeito pela data, nem pela verdade histórica".

"Há 49 anos evitou-se uma guerra civil, não pela mão dos herdeiros do fascismo, mas sim pela mão de quem nos trouxe a liberdade", referindindo que "a mais bela revolução do mundo aconteceu em abril de 1974, em Portugal. A Revolução que acabou com 48 anos de opressão [...] guerra injusta que matou muitos jovens [...] foi nesse momento que Portugal abraçou a  liberdade, a democracia e a paz".

A deputada do Livre salientou que "o 15 de novembro é que nos devia ter juntado". 

Paulo Núncio criticou os que "decidiram não estar presentes"

Notícias ao Minuto | há 5 minutos

"O 25 de abril abriu um caminho e o 25 de novembro impediu que esse caminho se fechasse", disse o deputado Paulo Núncio na sua intervenção na AR.

Realçou ainda que "o que hoje celebramos não é contra-revolução, muito menos uma restauração", dizendo que o que se celebra é "coerência do 25 de novembro com o 25 de abril".

Paulo Núncio criticou ainda a ausência daqueles que "decidiram não estar presentes", ao afirmar que "celebramos o direito de todas as forças políticas estarem aqui por vontade do povo".

Para o deputado do CDS, este é um "dia com história", destacando que o "CDS sempre defendeu" a celebração desta data.

Na sua intervenção, quis ainda homenagear o General Ramalho Eanes - que está na Assembleia da República - e, também, o General Pires Veloso e o Major General Jaime Neves cujas famílias estão presentes nas comemorações da data. 

"Trincheiras fúteis que não honram os capitães de Abril"

Notícias ao Minuto | há 5 minutos

A porta voz do PAN, Inês de Sousa Real, começou a sua intervenção por relembrar Celeste Caeiro, figura marcante do 25 de abril.

"Há precisamente 49 anos, nesta data, o país estava entrincheirado, completamente dividido ao meio [...] à beira de uma guerra civil", afirmou a deputada do PAN. 

Disse ainda: "Hoje, olhamos para esta sala e vemos outra vez trincheiras erguidas. Trincheiras entre os que dizem que não traem Abril e aqueles que usam novembro para fazer contas com abril", acrescentado que são "trincheiras fúteis não honram os capitães de Abril". 

Gouveia e Melo ausente das comemorações

Lusa | há 1 hora

Contactado pela Lusa, Gouveia e Melo justificou a sua ausência afirmando que está em Angola numa "reunião das Marinhas da CPLP", que considerou de "elevada importância" e tem como temas "a proteção, defesa e ameaças às infraestruturas marítimas, cabos submarinos, condutas, plataformas petrolíferas, eólicas e outras".

O CEMA fez-se representar na sessão solene evocativa do 25 de Novembro pelo seu vice-almirante Aníbal Soares Ribeiro, que chegou à Assembleia da República com os chefes militares dos restantes ramos e do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Gouveia e Melo ausente da sessão solene por estar em Angola

Gouveia e Melo ausente da sessão solene por estar em Angola

O chefe do Estado-Maior da Armada disse hoje à Lusa que não marcou presença na sessão solene do 25 de Novembro na Assembleia da República por estar em Angola para participar numa reunião das Marinhas da CPLP.

Lusa | 11:03 - 25/11/2024

Ouve-se novamente o hino nacional

Notícias ao Minuto | há 1 hora

Ouve-se agora o hino nacional no hemiciclo.

Ramalho Eanes vai sentar-se na tribuna principal

Notícias ao Minuto | há 1 hora

António Ramalho Eanes marcou presença nesta cerimónia de comemoração do 25 de novembro. 

O antigo Presidente da República foi um dos protagonistas desta data.

Vai sentar-se junto ao também antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na tribuna principal do Parlamento.

Deputados do PS com cravos ao peito

Notícias ao Minuto | há 1 hora

Os deputados do Partido Socialista estão com cravos vermelhos ao peito, um símbolo do 25 de Abril.

Ouviu-se o hino nacional A Portuguesa

Notícias ao Minuto | há 1 hora

Já se ouviu o hino nacional junto da Assembleia da República. 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está agora a fazer a revista às forças armadas.

Marcelo Rebelo de Sousa já está junto da Assembleia da República

Notícias ao Minuto | há 1 hora

O Presidente da Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já se encontra na Assembleia da República, tendo sido recebido pelo Presidente do Parlamento, José Pedro Aguiar-Branco.

Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa fará o discurso final destas comemorações.

Luís Montenegro já chegou à Assembleia da República

Notícias ao Minuto | há 1 hora

O primeiro ministro, Luís Montenegro, já está na Assembleia da República.

Também os vários ministros do Governo já se encontram no local para participar na cerimónia solene que evoca o 25 de Novembro.

Assembleia da República comemora, pela primeira vez, o 25 de Novembro

Lusa | há 1 hora

O início da sessão solene está previsto para as 11h00 e contará com intervenções, por ordem crescente, de todos os partidos com representação parlamentar, com exceção do PCP, que já anunciou que não irá marcar presença.

Discursarão ainda o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, cabendo a intervenção final, à semelhança do que acontece na sessão solene do 25 de Abril, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

AR comemora hoje 49 anos do 25 de Novembro com críticas da Esquerda

AR comemora hoje 49 anos do 25 de Novembro com críticas da Esquerda

O Parlamento comemora hoje os 49 anos do 25 de Novembro de 1975, com uma sessão solene que vai seguir o modelo da cerimónia dos 50 anos do 25 de Abril e que motivou críticas da esquerda.

Lusa | 06:05 - 25/11/2024

Início de cobertura

Notícias ao Minuto | há 1 hora

Bom dia. Acompanhe AO MINUTO as comemorações dos 49 anos do 25 de novembro de 1975. 

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