Maior concorrente da Uber nos EUA terá tentado vender-se à rival
Lyft está à procura de uma venda vantajosa para os acionistas num dos setores mais concorridos do mercado tecnológico atual.
© Getty Images
Economia Lyft
As aplicações de boleias privadas no mercado móvel parecem estar a nascer como cogumelos. Depois da Uber ter lançado as bases para um modelo bem sucedido de negócio, outros empresas seguiram o mesmo caminho e nos Estados Unidos, Europa e Ásia, replicaram as ideias com graus de sucesso variáveis.
O Cabify conseguiu ganhar alguma quota de mercado em vários países europeus e a Didi Chuxing tomou as rédeas do mercado chinês, deixando a Uber mais limitada na margem de crescimento. No entanto, e apesar das dificuldades em aumentar as receitas e principalmente os lucros, o mercado norte-americano manteve-se como um oásis da Uber, dominado quase totalmente pela marca de Travis Kalanick.
Esta força em território norte-americano deixou pouco espaço para a concorrência e quem mais tem sofrido é a Lyft, segunda maior empresa do setor nos Estados Unidos. Sem espaço para fugir aos tentáculos da Uber, a Lyft viu-se forçada a procurar uma solução de futuro e segundo o New York Times, a venda é o cenário mais provável.
Fontes próximas da Lyft garantem que as conversações para a possível venda já foram iniciadas com a Apple, a Google, a Amazon, a General Motors, a Didi Chuxing e até a própria Uber, apesar de não ser ainda claro quem tomou a iniciativa: compradores ou vendedora.
Mesmo que a venda não seja acertada em breve, o New York Times garante que a Lyft tem estabilidade suficiente para se manter a funcionar sem qualquer problema graças a reservas financeiras superiores a 1,2 mil milhões de euros.
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