Quando pensamos em Rio de Janeiro, pensamos em ‘Cidade Maravilhosa’. Em 'Garota de Ipanema': ‘Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça’ (…), soa-lhe familiar a canção? Em calor, praia, e Cristo Redentor. Num infindável conjunto de belas e coloridas paisagens que preenche o imaginário coletivo, mesmo o de quem nunca teve o prazer de pisar solo brasileiro. (Mais à frente, convidá-lo-emos, com ajuda da TAP, a substituir este nunca por um ainda não, mas já lá vamos).

Voltando ao raciocínio inicial, talvez a associação mais imediata quando pensamos em Rio de Janeiro seja Carnaval. Não obstante, é redutor pensar que o Rio de Janeiro é só Carnaval (e já seria tanto!). Ou melhor: que festa a valer no Rio é apenas no Carnaval. Rio é festa o ano inteiro e, mais ainda, por altura das Festas Juninas. Já ouviu falar?

© iStock

É uma espécie de 'casamento' feliz entre os Santos Populares portugueses (Santo António, por certo, abençoaria este enlace metafórico) e a boa tradição brasileira. Como o nome deixa adivinhar, as Festas Juninas celebram-se no mês de junho e terão justamente nas festas de Santo António, de São João e de São Pedro a sua origem.

Os próprios instrumentos usados na música que ecoa por esta altura têm íntima ligação a Portugal: cavaquinho, triângulo, ferrinhos, etc. Bem como as roupas 'caipiras' - 'saloias', se preferir - inspiradas no povo português oriundo do campo que outrora povoou o Brasil, sobretudo a região nordestina. E também as decorações usadas, dos balões às fitas, fazem lembrar os arraiais portugueses, cortesia de influências asiáticas quando os portugueses desbravavam continentes na época dos Descobrimentos.

© iStock

Nas Festas Juninas o milho é rei e as fogueiras acendem o mote para as típicas danças. Tradição é, pois, palavra de ordem. Uma tradição que, de resto, cada vez mais pisca o olho ao turismo ou melhor, aos turistas. Não sendo necessárias 'desculpas', para ir conhecer ou (re)visitar o Brasil, as Festas Juninas desempenham esse papel na perfeição (por vezes, todos precisamos de um 'empurrãozinho').

Se a semente da curiosidade já está plantada, mas necessita ainda de um impulso adicional para que vingue, saiba que a TAP tem em curso uma promoção que visa o Rio de Janeiro.

Lembra-se do convite de que falámos no início? Está feito, mas em vez do ainda não, transforme o nunca num 'já fui e valeu a pena'.

'Música no Museu'

Não desistiu a meio do texto, mas também não ficou convencido com os argumentos apresentados para ir até terras de Vera Cruz 'à boleia' da TAP. Tudo bem, não desista agora. Temos outra 'desculpa' não menos perfeita para ouvir o sotaque carioca ao vivo. 

A iniciativa 'Música no Museu', que recentemente completou duas décadas, inunda anualmente o Brasil de música clássica. A sua dimensão é tal que já lhe valeu uma referência no RankBrasil, uma espécie de Guinness brasileiro. Isto, além de somar diversos prémios e distinções várias.

São mais de 500 concertos por ano, espalhados por múltiplos espaços de Norte a Sul do território brasileiro, mas tendo como palco privilegiado a cidade do Rio de Janeiro. E por espaços entenda-se museus, centros culturais, palácios e bibliotecas, para não mencionar igrejas.

Embora 'Música no Museu' tenha já, inclusive, uma vertente internacional, nada como ir ao seu 'berço', respirar de perto este balão de oxigénio cultural.

E, sim, se está a interrogar-se sobre uma eventual iniciativa da TAP, extensível a todo o território brasileiro, que torne a viagem ainda mais irresistível, ela existe.

Boa viagem!