Minho é o convite de entrada para Portugal, diz o Telegraph
O jornalista britânico que visitou o Norte de Portugal não escondeu o seu encanto pelas terras minhotas.
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"Portugal é um país onde se pode desfrutar de champanhe ao preço do prosseco”. Esta que é uma das descrições de Paul Bloomfield, do Telegraph para descrever Portugal, pode ser suficiente para convencer alguns dos seus leitores de que Portugal vale a pena, mas o jornalista britânico foi (muito) mais além e, para convencer quem o lê, deixou-se levar pelo encanto dos terrenos minhotos, entre a fronteira com Espanha e o rio Douro.
Aos olhos de quem vem de fora, a calma de certas terras de Portugal são a prova de que cenários imaginados podem ser, afinal, alcançados. No Minho, é possível o ‘sonho’ de se envelhecer numa casa de estilo medieval, com paredes caiadas a branco, janelas em madeira escura e terraço, com vista para as colinas, à sombra de trepadeiras, com aroma a pêssego e um copo do seu próprio vinho branco.
A essência deste cenário é sustentada pela história de vários séculos, que passa pelas colónias brasileiras mas não esquece o esforço em se adaptar o espaço à nova realidade, onde o turismo ganha grande presença e espaços como o Minho se preparam para receber o negócio sem perder as suas caraterísticas, nomeadamente a produção de vinho verde que ganha destaque em passeios de apresentação e divulgação da zona.
Os ingredientes orgânicos, as camélias em flor, cerejeiras, todo o cenário de Ponte de Lima e mesmo a chuva matinal que rapidamente se dissipa e deixa o céu todo descoberto fizeram também parte da descrição do jornalista estrangeiro.
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