O leitor perguntou: A depilação a laser provoca cancro?
A depilação laser é cada vez mais popular tanto entre as mulheres como entre os homens - mas, será que apresenta riscos para a saúde?
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Lifestyle Mitos
A grande procura pelo método ocorre pelo facto de ser eficaz e reduzir até 90% dos pelos existentes na região onde o laser é aplicado. Isso acontece se for realizada a quantidade de sessões ideal.
Todavia, este procedimento recorre a radiação e deixa muitas pessoas reticentes quanto aos seus perigos para a saúde.
Mas, será que provoca cancro?
Não. Existe uma enorme confusão entre o a luz do laser da depilação e a luz do laser ultravioleta, que pode ser prejudicial. Muitas pessoas têm em mente que realizar esse procedimento frequentemente contribui para o aparecimento de cancro da pele. Porém, tal é errado. O laser tem a função de agir no pelo, mais precisamente na melanina do pelo, portanto, não pode provocar a formação de tumores, pois não causa nenhuma mudança no ADN das células.
De acordo com a dermatologista Whitney Bowe, em entrevista para o canal norte-americano Fox News, ao contrário do que acontece com o raio-X e ressonância magnética (em que a radiação pode afetar o ADN), nos tratamentos a laser a radiação fica-se pela pele, não passando para o organismo. “Estes lasers não causam danos nem mutações no ADN”, diz a especialista.
A ideia é também defendida pelo oncologista Konstantin Zakashansky, que destaca que “a luz utilizada não penetra além das profundezas do folículo pilosos e os órgãos internos não são, de forma alguma, afetados”.
Vermelhidão, cicatrizes e irritações são as consequências mais comuns deste tipo de tratamento, mas todas pouco ou nada prejudiciais à saúde.
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