‘Faz o rastreio’: A importância da deteção precoce do cancro do útero
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), com o apoio da Roche Sistemas de Diagnósticos, lança uma nova campanha de sensibilização para o rastreio do cancro do colo do útero.
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Lifestyle Campanha
Trata-se do segundo tipo de tumor com maior incidência no sexo feminino em todo o mundo e que, em 2018, provocou 340 mortes em Portugal.
“De momento não há ideia do impacto do adiamento do rastreio do cancro do colo do útero, cujas repercussões se farão sentir daqui a alguns anos”, afirma Daniel Pereira da Silva, especialista em ginecologia-obstetrícia e presidente da Federação das Sociedades Portuguesas de Obstetrícia e Ginecologia.
Contudo, crê que “é ainda possível recuperar o tempo perdido. Tivemos uma pausa quase absoluta de três meses e tem agora de haver, por parte das autoridades de saúde, uma estratégia definida para que se possam recuperar estes meses”. Explica relativamente a muitas mulheres terem evitado ir ao seu médico e fazer o rastreio do cancro do colo do útero por receio de transmissão da Covid-19.
Anualmente, por todo o mundo, surgem 500 mil novos casos e 300 mil mortes devido ao cancro do colo do útero - sendo que em 2018 o tumor foi diagnosticado em 750 mulheres portuguesas. A doença, tantas vezes fatal, resulta das alterações celulares que acontecem nas células da camada basal do epitélio do colo uterino, causadas virtualmente em todos os casos por uma infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV). Demorando, em média, dez anos para se desenvolver.
Tendo como mote ‘Faz o rastreio e alerta as mulheres da tua vida!’, a campanha da LPCC pretende alertar para a importância do rastreio e diagnóstico precoce, e é também realizada com o objetivo de aumentar o conhecimento da população acerca da relação entre o HPV e o cancro do colo do útero.
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