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Estudo: Intervalo ideal de doses da vacina da Pfizer é de oito semanas

Espaço temporal proposto por investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, acarreta uma resposta imunitária mais eficiente.

Estudo: Intervalo ideal de doses da vacina da Pfizer é de oito semanas
Notícias ao Minuto

08:22 - 28/07/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Coronavírus

De acordo com um novo estudo da Universidade de Oxford, realizado com 503 profissionais de saúde, a toma da segunda dose do imunizante da Pfizer deve ser feita com um intervalo de oito semanas - melhorando assim a proteção contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, reporta um artigo publicado na revista Galileu.

A pesquisa, que ainda não foi revista por pares, analisou profissionais de saúde das cidades de Birmingham, Liverpool, Newcastle, Oxford e Sheffield, todas localizadas no Reino Unido.

Os investigadores compararam os voluntários que foram vacinados em média com três a quatro semanas de intervalo e outros com uma pausa estimada de 10 semanas entre as doses. 

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Segundo a pesquisa, o intervalo mais longo de toma da vacina da Pfizer foi associado a índices de anticorpos neutralizantes duplamente mais elevados do que seriam perante a interrupção mais diminuta. Mesmo tendo em conta todas as novas variantes do coronavírus.

Conforme explica a Galileu, o processo mais demorado de 10 semanas otimiza igualmente a reação das células T auxiliares, que contribuem para a manutenção da memória imunológica e para a produção de anticorpos. Porém, os cientistas registaram que um declínio significativo na quantidade de anticorpos entre uma dose e a outra, deixando os voluntários menos protegidos durante o intervalo entre as duas tomas do imunizante.

Consequentemente, os académicos creem que a pausa ideal entre as doses corresponde a oito semanas.

Essa conclusão foi divulgada numa entrevista coletiva por Susanna Dunachie, professora da Universidade de Oxford envolvida no estudo. 

A investigadora salientou ainda a extrema relevância de receber as duas porções do imunizante.

"Está claro a partir das nossas descobertas que, para maximizar a proteção individual, é muito importante receber as duas doses da vacina contra a Covid-19 quando oferecida", disse, num comunicado emitido à imprensa. 

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