Sintomas associados à toma da dose de reforço da vacina contra a Covid-19
A disseminação da variante Delta tem gerado debates e discussões sobre a necessidade de uma terceira dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
© Shutterstock
Lifestyle Terceira dose
Atualmente, um pouco por todo o mundo cientistas, empresas farmacêuticas, autoridades de saúde e vários funcionários do governo estão em negociações para desenvolver uma terceira dose de vacina. De facto, Israel e os Estados Unidos da América já começaram a administrar doses de reforço a indivíduos imunocomprometidos, reporta um artigo publicado no jornal Times of India.
Infelizmente, existe a possibilidade de que a imunidade induzida pela toma da vacina contra a Covid-19 possa diminuir ao longo do tempo, de acordo com os especialistas.
Leia Também: Se toma este tipo de medicamentos deve usar máscara mesmo após vacinação
Tal pode, por sua vez, levar pessoas que necessitam a receber uma terceira dose da vacina, também conhecida como dose de "reforço".
Dito isto, estas doses de reforço são administradas a pessoas que já foram totalmente vacinadas, de modo a expor novamente o seu sistema imunológico ao antígeno imunizante, cuja memória (após a dose anterior) poderá ter sido perdida passado algum tempo.
Segundo a agência regulador dos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a lista de pessoas que são elegíveis para obter o reforço da vacina incluem indivíduos que têm recebido tratamento para cancros, quem esteja a lidar com infeções graves ou não tratadas pelo VIH e também quem tenha sido submetido a transplantes de órgãos. Além disso, pessoas que receberam um transplante de células-tronco e estão a tomar medicamentos imunossupressores também podem receber injeções de reforço para a Covid-19.
A terceira dose das vacinas contra o coronavírus da Pfizer ou da Moderna foram as primeiras a receber autorização de uso de emergência nos EUA.
Já em Israel, as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos receberam uma terceira dose da vacina desde o final de julho.
Dito isso, de acordo com um estudo realizado pelo maior provedor de saúde de Israel, Clalit, verificou-se que entre mais de 4.500 pessoas que receberam a vacina de reforço entre 30 de julho e 1 de agosto, cerca de 88% relataram sentir-se "semelhante ou melhor" do que como se sentiram após a toma da segunda dose.
Segundo o estudo, alguns dos efeitos colaterais vivenciados pelas pessoas que receberam a terceira vacina são os seguintes:
- Dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção;
- Fadiga;
- Dor de cabeça e tonturas;
- Dores musculares e nas articulações;
- Febre e calafrios.
A importância de ser vacinado
Embora a toma das vacinas contra a Covid-19 possa provocar vários efeitos secundários, tal explicam os cientistas não é motivo de preocupação.
Todas as vacinas desencadeiam certas respostas imunes no corpo que podem não ser muito agradáveis.
Como se sabe, as vacinas são uma imitação de um patógeno, que quando injetado no corpo ativa o sistema imunológico para produzir anticorpos e combater partículas estranhas. Isso, por sua vez, provoca respostas inflamatórias no corpo, levando à febre, fadiga ou dor de cabeça.
Se está hesitante em ser vacinado, é importante entender que, além de tomar precauções de segurança, a vacinação é a única maneira de evitar uma infeção grave pelo coronavírus SARS-COV-2.
Leia Também: Regulador da UE analisa terceira dose de vacina da Pfizer após seis meses
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com