Fazer exercício físico reduz o risco de transtornos mentais. Mexa-se!
Um levantamento norte-americano aponta para uma relação direta entre o sedentarismo e o agravamento da saúde mental durante a pandemia.
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Lifestyle Sedentarismo
Sente elevada exaustão e desgaste emocional? Regresse aos treinos. O sedentarismo durante a pandemia de Covid-19 está relacionado com um maior risco de doenças mentais, sugere um estudo norte-americano, divulgado pela revista científica Preventive Medicine Reports, e que alerta para o impacto da ausência de exercício físico.
A equipa de investigação avaliou dados de mais de quatro mil adultos, residentes em cinco estados norte-americanos, tendo concluído que as famílias com baixos rendimentos são quem demonstra níveis de atividade física abaixo do que é considerado recomendado para a saúde.
Cidadãos com um rendimento anual inferior a 50 mil dólares são 1,46 vezes menos propensos a manter o ritmo de exercício físico aos níveis pré-pandemia. "Isso, por sua vez, prejudica ainda mais a saúde mental", refere Lindsey Haynes-Maslow, co-autora do estudo e professora da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Ao contrário dos habitantes das áreas rurais, onde o acesso a espaços ao ar livre é mais facilitado, quem vive nos grandes centros urbanos alega falta de condições para conseguir manter o nível de atividade física considerada razoável.
"Esta descoberta foi um tanto surpreendente, porque normalmente – quando não estamos numa pandemia – as pessoas em áreas rurais tendem a evidenciar mais desafios ao nível da saúde mental", aponta Haynes-Maslow.
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