Vacinação e gravidez: O apelo que circula nos Estados Unidos
A principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos alerta para um maior risco de parto prematuro e de hipertensão na gravidez em mulheres que não estejam vacinadas.
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Lifestyle Covid-19
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu um pedido dirigido a mulheres que foram mães recentemente ou que estão a tentar engravidar, para que se vão vacinar, caso ainda não o tenham feito.
Dados do CDC, divulgados na imprensa norte-americana, mostram que só 31% das grávidas foram vacinadas contra a Covid-19. Apesar do aumento do número de mulheres vacinadas, o organismo alerta para o facto de a imunização de grávidas estar a ser menor, face à população em geral. Em agosto deste ano, 22 mulheres grávidas nos Estados Unidos morreram infetadas por Covid-19, refere a principal agência federal de saúde pública do país.
Além disso, as taxas de vacinação variam amplamente de acordo com a raça e etnia. As mais baixas verificam-se em grávidas negras (15%), enquanto as mais altas ocorrem entre asiático-americanas.
O CDC revela números que mostram que a maioria das mortes entre grávidas (97%) ocorreu em mulheres que não estavam vacinadas. De um total de 125 mil grávidas, 22 mil foram hospitalizadas e 161 morreram.
A mesma entidade acrescenta ainda que, além das mortes decorrentes da infeção por Covid-19, existe um maior risco de parto prematuro e de surgir um quadro de pré-eclâmpsia, que se traduz em hipertensão na gravidez.
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