Ao fim de quanto tempo as crianças perguntam se falta muito para chegar?
Quem, em viagem, nunca perguntou aos pais se “ainda falta muito para chegar” que atire a primeira pedra.
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Lifestyle Viagens
Viajar com crianças não é tarefa fácil, especialmente quando o meio de transporte é um avião, pois os mais novos aborrecem-se com facilidade se estiverem parados durante muito tempo.
Já pensou quanto tempo tem de ‘descanso’ até ouvir: “ainda falta muito para chegar?”, uma frase que é depois repetida quase até à exaustão.
Pois bem, a companhia aérea do Dubai, Emirates, uniu-se ao psicólogo e especialista na área do tédio, Sandi Mann, e descobriu que as crianças até aos 12 anos demoram 49 minutos e 47 segundos até se aborrecerem numa viagem longa de avião e fazerem a ‘fatídica’ pergunta.
O especialista da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, criou o Child Boredom Quotient (coeciente de tédio das crianças, numa tradução livre) para, assim, ajudar os pais a identificar o momento exato em que os seus filhos se vão aborrecer e tornar a viagem de avião stressante.
O estudo, lê-se num comunicado enviado às redações, contou com 2 mil pais britânicos, cujos filhos têm idades até aos 12 anos, e com a observação das crianças em pleno voo.
Assim, o investigador caracterizou as atividades realizadas pelas crianças em cinco diferentes tipos: ativas (andar no corredor, jogar às cartas), passivas (ver filmes, ouvir música), interativas (ler uma história, conversar), criativas (desenhar e pintar) e sensoriais (comer).
O estudo permitiu ainda concluir que as três maiores preocupações dos pais são entreter os filhos (64%), não incomodar os outros passageiros (43%) e manter os filhos hidratados (23%).
Mais de 40% dos pais admitiu ainda que ‘suborna’ os filhos com doces, chocolates e batatas-fritas em troca de bom comportamento durante o voo, enquanto 33% confessa que distrai os miúdos com aparelhos eletrónicos. Oferecer brinquedos novos (27%) e correr com os filhos no aeroporto para os cansar (16%) são também outros ‘truques’ utilizados pelos pais.
O especialista sublinha que “as crianças muito novas não precisam de brinquedos sofisticados durante um voo” para se entreterem, enquanto “às crianças mais velhas podem ser dados blocos, canetas, livros com desafios e bandas-desenhadas” para as manter ocupadas durante a viagem.
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