Todas as embarcações, incluindo das ONG, têm que respeitar a lei
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse hoje que todas as embarcações que operam no Mediterrâneo à revelia da guarda-costeira líbia, incluindo das organizações não-governamentais (ONG), "têm que respeitar a lei".
© Reuters
Mundo Donald Tusk
"Mandamos uma mensagem clara a todas as embarcações, incluindo as da ONG, que operam no Mediterrâneo, de que têm que respeitar a lei e não obstruir as operações da guarda-costeira líbia", disse Tusk, no final de um Conselho Europeu dominado pelo tema das migrações.
Este mês, dois episódios ocorridos com navios de ONG carregados de migrantes resgatados no Mediterrâneo puseram a nu as divergências entre Estados-membros sobre o modo de lidar com o problema, tendo acabado por receber autorização para atracar em Espanha e em Malta.
A criação de plataformas de desembarque regionais de migrantes e de centros controlados nos Estados-membros bem como o reforço do controlo das fronteiras externas são os pontos principais do acordo sobre migrações hoje alcançado no Conselho Europeu, em Bruxelas.
Após uma maratona negocial e um braço-de-ferro com a Itália, que chegou a bloquear as conclusões do primeiro dia de trabalhos, os 28 fecharam um acordo sobre as medidas a tomar para gerir os fluxos migratórios.
A criação de plataformas de desembarque é uma das medidas previstas nas conclusões do Conselho Europeu para "desmantelar definitivamente o modelo de negócio dos contrabandistas, evitando assim a trágica perda de vidas humanas".
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