Ucrânia. Defesa antiaérea derrubou 'drone' de reconhecimento russo
A defesa antiaérea ucraniana derrubou hoje um 'drone' de reconhecimento russo quando o aparelho aéreo não tripulado sobrevoava a região de Kyiv, ativando os alertas da capital da Ucrânia, indicou um porta-voz militar.
© Marin Fernandez/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Kyiv
Em declarações a vários canais de televisão ucranianos, o porta-voz do comando da Força Aérea ucraniana, coronel Yuriy Ignat, esclareceu o incidente, pois o 'drone' foi abatido numa altura em que o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, efetuava uma visita a Kyiv.
"[Trata-se de] um trabalho de defesa aérea, um dia normal num país em guerra. Um drone de reconhecimento sobrevoou a região de Kyiv. [As forças de defesa antiaérea] trabalharam com sucesso e derrubaram [o 'drone]. Vão agora confirmar, no terreno qual o tipo de 'drone'", adiantou o coronel ucraniano.
Ignat também confirmou que o outro alerta aéreo lançado hoje de manhã no leste da Ucrânia está relacionado com a "ameaça do uso de mísseis balísticos [russos]", o que, frisou, "acontece quase todos os dias".
Os militares, porém, não especificaram se a queda do 'drone' causou danos.
A imprensa independente de Kyiv deu hoje conta de uma grande explosão ouvida no leste de Kyiv e que, minutos antes, foram ativados os alertas aéreos em toda a cidade, que soaram durante cerca de uma hora.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento em apoio a Kyiv e à imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.
O número de civis mortos na guerra na Ucrânia e confirmados pela ONU ultrapassou a barreira dos 8.000, anunciou recentemente o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, acrescentando registar também 13.287 feridos civis.
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