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EUA reforçam apoio a Amy Pope para substituir António Vitorino na OIM

O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reforçou hoje o apoio à candidatura de Amy Pope a diretora-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), destacando a "experiência e visão estratégica" da candidata a substituir o português António Vitorino.

EUA reforçam apoio a Amy Pope para substituir António Vitorino na OIM
Notícias ao Minuto

19:53 - 10/05/23 por Lusa

Mundo Blinken

"Os Estados Unidos nomearam Amy E. Pope para esta função de liderança porque ela tem dedicação, experiência e visão estratégica para cumprir a complexa missão da OIM com foco na segurança e dignidade dos migrantes", indicou Blinken em comunicado do Departamento de Estado.

De acordo com Blinken, a candidata dos Estados Unidos - que é a atual vice-diretora-geral da OIM - visitou mais de 40 países em todas as regiões do mundo para ouvir diretamente governos, comunidades anfitriãs e migrantes acerca das suas prioridades e para explicar a sua visão de como a OIM pode melhor gerir os desafios da migração.

Se for eleita diretora-geral, o envolvimento global "não terminará", garantiu Blinken.

"Pope representará todos os Estados-membros, trazendo diversas vozes para a mesa para informar sobre o trabalho crucial da OIM. Encorajo todos os Estados-membros da OIM a aproveitar esta importante oportunidade para revigorar a organização, elegendo Amy Pope como a sua diretora-geral", instou ainda.

A OIM é atualmente liderada pelo português António Vitorino, que enfrenta uma disputa sem precedentes pela liderança do órgão das Nações Unidas, na primeira vez nos 70 anos de história da OIM em que um vice-diretor-geral em exercício contesta o cargo de diretor-geral.

A eleição, por voto secreto entre os membros da OIM, está marcada para 15 de maio.

A OIM é a agência da ONU responsável pela gestão das migrações internacionais e uma das principais agências humanitárias, beneficiando anualmente dos seus projetos mais de 30 milhões de pessoas, em resposta a situações de crise e conflito em todo o mundo.

Leia Também: António Vitorino diz que Sudão "está à beira de catástrofe humanitária"

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