Ucrânia. Alemanha propõe envio de unidades de defesa aérea para a Polónia
O governo da Alemanha propôs hoje o envio de unidades de defesa aérea Patriot para a Polónia, de forma a proteger um centro logístico "de importância vital para a entrega de equipamento à Ucrânia".
© Christophe Gateau/picture alliance via Getty Images
Mundo Ucrânia
O Ministério da Defesa alemão anunciou que propôs à NATO o envio deste equipamento "no início do ano", com o objetivo de garantir "o fornecimento de veículos, armas e munições de que a Ucrânia necessita urgentemente para se defender".
"Estaremos assim a proteger um centro logístico na Polónia que é de importância vital para a entrega de equipamento à Ucrânia", afirmou o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, citado num comunicado.
As unidades Patriot poderão ser instaladas na Polónia durante um período de até seis meses, acompanhadas por um contingente de soldados alemães.
Os pormenores exatos da transferência "estão atualmente a ser coordenados com a Polónia, outros aliados e a NATO em Bruxelas", acrescentou Berlim, sem dar mais detalhes sobre o local de destacamento.
Entre janeiro e novembro de 2023, a Alemanha enviou sistemas de defesa tipo Patriot para a Polónia, perto de Zamosc, no sudeste do país, não muito longe da fronteira com a Ucrânia, onde protegeram um importante nó ferroviário.
Embora Berlim seja o principal fornecedor de ajuda militar à Ucrânia dentro da União Europeia (UE), as capacidades do Exército alemão estão sob forte pressão devido a décadas de subinvestimento na área.
O rearmamento da Alemanha, que tem vindo a ser promovido pelo chanceler, Olaf Scholz, desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, é um projeto a longo prazo que ainda enfrenta limites financeiros e logísticos.
Até à data, o governo de Scholz tem recusado fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia, ao contrário de outros aliados ocidentais, como os Estados Unidos ou o Reino Unido.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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