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Chinês detido por ter alegadamente vandalizado santuário em Tóquio

A polícia japonesa anunciou hoje a detenção de um cidadão chinês residente no Japão que alegadamente vandalizou um pilar de pedra no controverso Santuário Yasukuni em Tóquio, que está ligado ao imperialismo japonês.

Chinês detido por ter alegadamente vandalizado santuário em Tóquio
Notícias ao Minuto

11:41 - 09/07/24 por Lusa

Mundo Tóquio

O suspeito publicou um vídeo nas redes sociais que mostra a sua viagem de metro até ao local e como, uma vez lá, fingiu urinar no monumento e pintou a palavra "toilet" ("casa de banho", em português) em tinta vermelha.

O homem, que se autointitula "Cabeça de Ferro", publicou as imagens numa aplicação chinesa de partilha de vídeos e recebeu elogios de outros utilizadores.

"Não há nada que possamos fazer em relação à libertação de água contaminada pelo governo japonês no oceano?", disse o autor do vídeo, no que se entende ser um protesto contra a libertação de água tratada da central nuclear de Fukushima Daiichi, que sofreu um acidente em 2011 após um terramoto no Pacífico.

De acordo com a agência noticiosa japonesa Kyodo, as autoridades utilizaram uma câmara de vigilância próxima para identificar o autor do crime e emitiram mandados de captura para dois outros cidadãos chineses, embora estes já não se encontrassem no Japão.

Yasukuni presta homenagem aos mortos entre o final do século XIX e 1945, mais de 2,4 milhões de pessoas, incluindo 14 políticos e oficiais do Exército Imperial, condenados como criminosos de guerra de classe A após a Segunda Guerra Mundial.

Nenhum chefe de governo japonês em funções visitou o santuário desde que Shinzo Abe veio fazer a oferenda em dezembro de 2013, suscitando críticas no país e no estrangeiro.

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