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Portugal com "excesso muito elevado" de mortalidade na 1.ª semana do ano

Portugal é o país com maior excesso de óbitos na primeira semana de 2024, entre os 25 que constituem a rede europeia EuroMOMO, que calcula semanalmente os números da mortalidade dos países membros.

Portugal com "excesso muito elevado" de mortalidade na 1.ª semana do ano
Notícias ao Minuto

14:03 - 11/01/24 por Lusa

País Mortalidade

Os dados consultados hoje pela agência Lusa revelam que Portugal é o único membro da EuroMOMO registado com a designação "excesso muito elevado", tendo uma pontuação de 12,14.

Os números recolhidos pela EuroMOMO, do instituto dinamarquês de prevenção de doenças contagiosas Statens Serum Institut, permitem a comparação do desvio padrão da mortalidade nos diferentes países (z-scores), medindo o excesso de mortes relacionadas com a gripe, Covid-19, diferenças de temperatura e outras ameaças à saúde pública.

A medição inicia-se na base zero, sendo que os valores entre -2 e 2 encontram-se dentro do intervalo normal, enquanto a partir de 4 já é considerado "excesso moderado".

De 2 a 4 é considerado "excesso reduzido"; de 7 a 10 "excesso elevado"; de 10 a 15 "excesso muito elevado"; e mais de 15 "excesso extraordinariamente elevado".

Portugal tem vindo a registar "um excesso muito elevado" de mortalidade desde a última semana de 2023.

No mapa em que é identificado o caso português, apenas a Escócia e a Grécia se destacam por aparecerem com "excesso moderado". Espanha e Alemanha também surgem assinaladas, mas com "excesso reduzido".

O grupo de países da EuroMOMO inclui Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Áustria, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Hungria, Eslovénia, Malta, Grécia, Ucrânia, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Suécia, Inglaterra, País de Gales, Irlanda, Irlanda do Norte, Escócia, Chipre e Israel.

A rede EuroMOMO tem sido apoiada e trabalhado desde 2016 em estreita colaboração com o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e o escritório regional para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Leia Também: Dados da gripe e número de óbitos "ainda continuam a preocupar"

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