Manifestações "pacíficas" em Lisboa. PSP agradece "serenidade e civismo"

A polícia agradeceu a todos os cidadãos que participaram nas manifestações.

© Horacio Villalobos#Corbis/Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
26/10/2024 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Lisboa

Num balanço após as duas manifestações que aconteceram este sábado em Lisboa - uma organizada pelo movimento Vida Justa, de homenagem a Odair Moniz, e outra convocada pelo Chega, em jeito de protesto -  a Polícia de Segurança Pública (PSP) afirmou que as iniciativas decorreram de forma "pacífica" e agradeceu a "serenidade e civismo" a todos os cidadãos que nelas participaram.

 

"Importa, assim, agradecer a todos os cidadãos que integraram estas manifestações, pelo seu elevado comportamento cívico e respeitador das orientações dos polícias de serviço", pode ler-se num comunicado da PSP.

No final da nota, a polícia sublinhou a missão de "garantir a segurança e ordem pública" e voltou afirmar que “não tolerará” atos de desordem e destruição.

"Apostados em afrontar a autoridade do Estado e em perturbar a segurança da comunidade, grupos esses que integram uma minoria e que não representam a restante população portuguesa que apenas deseja e quer viver em paz e tranquilidade", acrescenta.

O sentimento de dor juntou milhares de pessoas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para pedir "justiça" por Odair Moniz, o homem baleado esta semana por um agente da PSP, numa manifestação considerada histórica pela união das várias comunidades.

Organizada pelo movimento Vida Justa, a iniciativa conseguiu reunir pessoas de diferentes culturas e etnias, que desfilaram cerca de uma hora e meia entre o Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores, num percurso marcado por gritos de protesto, sendo a principal palavra de ordem "justiça para o Odair".

A manifestação, onde estiveram algumas pessoas de cara tapada, terminou cerca das 18h00 com um minuto de silêncio.

Na outra iniciativa, convocada pelo Chega, o presidente do partido, André Ventura, alegou que o querem prender e afirmou que, aconteça o que acontecer, o seu partido fará "a revolução" para pôr fim ao "sistema dos últimos 50 anos".

A encerrar a manifestação, ouviu-se o hino nacional e a canção dos Da Vinci "Conquistador". Pelas 17h00, os manifestantes estavam a desmobilizar e ao microfone pedia-se que quem se dirigisse à baixa de Lisboa procurasse "não arranjar confusão", depois de uma semana em que o Chega esteve no centro de várias polémicas.

Leia Também: "União histórica". Assim se pediu "justiça" por Odair Moniz em Lisboa

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