Grupo familiar "invadiu" escola em Braga à procura de aluna, MP investiga
Um grupo familiar "invadiu", na terça-feira, a Escola Secundária de Maximinos, em Braga, alegadamente à procura de uma aluna que estaria desaparecida, uma ocorrência já participada ao Ministério Público, disse hoje fonte da PSP à Lusa.
© Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens
País Braga
Segundo a fonte, o grupo de pessoas terá "forçado" a entrada, desrespeitando as ordens da funcionária que se encontrava na portaria, e "irrompeu" escola adentro.
"A PSP foi chamada ao local e rapidamente repôs a normalidade, até porque a menor já tinha sido, entretanto, localizada", acrescentou a fonte.
A polícia identificou os pais da aluna e a própria menor, tendo remetido o caso para o Ministério Público.
Segundo o relato da mãe de dois alunos, terão sido cerca de 20 as pessoas que "invadiram" a escola.
"Primeiro entraram duas pessoas, pouco depois entraram as restantes. Davam pontapés aos caixotes, terão agredido uma funcionária, acederam a dois pavilhões, houve uma aluna que teve um ataque de pânico", relatou Sofia Rocha.
Esta encarregada de educação criticou a falta de policiamento junto à escola e o facto de os portões estarem constantemente abertos, sem qualquer controlo de entradas.
"Agora foi assim, para a próxima pode ser bem pior. E o que é pior é que a escola parece que quer abafar o problema", acrescentou.
À Lusa, a vereadora da Educação na Câmara de Braga, Carla Sepúlveda, disse que não tem conhecimento de qualquer agressão.
Carla Sepúlveda acrescentou que a ocorrência foi participada na plataforma da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
"São situações que ocorrem com alguma frequência, envolvendo elementos de uma certa comunidade", disse ainda.
Adiantou que ainda na semana passada se registou uma situação do género na EB2/3 Frei Caetano Brandão, também do Agrupamento de Escolas de Maximinos.
A Lusa tentou, insistentemente, falar com a direção do agrupamento, mas ainda sem sucesso.
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