Precariedade no ensino superior tem de acabar, diz Fenprof
É já no dia 27 de março que se irá realizar uma reunião entre a associação e o ministro Manuel Heitor.
© LUSA
País Concentração
Combater a precariedade. Este é o aspeto principal que a Fenprof quer ver resolvido e que será o tema principal na reunião (no dia 27 de março) entre a federação e o ministro Manuel Heitor.
Além disso, “os vínculos instáveis dos docentes contratados a termo, a insegurança e a inexistência de qualquer expetativa de carreira dos leitores”, são os outros tópicos principais a serem discutidos.
Baseando-se em “números divulgados pela Direção Geral do Ensino Superior”, a Fenprof garante que “as instituições podem recrutar cerca de 1800 docentes para a carreira” e alerta para o facto de existirem docentes “com cargas horárias semanais superiores às correspondentes percentagens aplicadas aos limites máximos estabelecidos para quem está a tempo integral (…), no universitário e politécnico”.
Dada as cargas horárias exageradas, a Fenprof alega “que o número de contratos a tempo integral deveria ser muito superior aos 1480 referidos”, pois “à custa de tanto quererem poupar, o Ministério e Instituições esquecem-se que estão a usar recursos humanos”.
De modo a afirmar a necessidade urgente de diminuir o número de “docentes e investigadores precários no ensino superior”, a Fenprof informa ainda em comunicado que caso não haja “da parte do Governo, no dia 27 de março, disponibilidade política para chegar a acordo na aprovação de soluções” para combater a precariedade, uma “concentração” no dia 5 de abril.
Esta irá acontecer em frente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, “juntando leitores e professores auxiliares contratados a termo”.
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