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Parlamento rejeita recomendar que MNE de Israel seja "persona non grata"

A Assembleia da República rejeitou hoje uma recomendação ao Governo proposta pelo BE para que o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel fosse declarado "persona non grata" em Portugal em resposta às suas palavras contra António Guterres.

Parlamento rejeita recomendar que MNE de Israel seja "persona non grata"
Notícias ao Minuto

13:31 - 25/10/24 por Lusa

Política AR

O projeto de resolução foi rejeitado com votos contra de PSD, PS, Chega, IL e CDS-PP e votos favoráveis dos restantes partidos.

 

"Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros do Estado de Israel, decidiu recorrer às redes sociais no dia 2 de outubro para declarar António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, 'persona non grata', banindo a sua entrada no país", refere o Bloco, acusando o governante de ter proferido afirmações falsas quando acusa Guterres de não ter condenado nem o ataque do Irão nem o ataque do Hamas de 07 de outubro.

Para o Bloco, "o problema de Katz é que António Guterres não tem fechado os olhos às inúmeras atrocidades perpetradas pelo Estado de Israel, pelo seu exército e colonos".

"De facto, desde o primeiro momento que António Guterres tem sido uma voz corajosa na defesa da paz e na denúncia de crimes contra a humanidade que todos os dias acontecem por ações de Israel no território palestiniano e em todo o Médio Oriente", considera o partido.

O BE acusa Israel de tentar "intimidar e condicionar as ações da ONU e do seu secretário-geral", numa ação "totalmente baseada em mentiras" e defende uma ação do Governo português.

"Tendo ainda em conta que António Guterres é cidadão português e ex-primeiro ministro do nosso país, Portugal deve comunicar a Israel que não aceita este tipo de manobras de quem quer agir em total impunidade para os seus crimes. Como consequência, o Governo português, e caso Israel não recue na sua decisão em relação a António Guterres, deve declarar Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Israel, 'persona non grata'", defendia a recomendação do Bloco, hoje rejeitada pelo parlamento.

Leia Também: Zelensky recusou-se a receber Guterres depois de "humilhação" em Kazan

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