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Microsoft quer melhorar sistemas para medir progresso na sustentabilidade

Os compromissos ambientais como os acordados na COP26 são cruciais, mas é preciso melhores sistemas para medir os progressos na sustentabilidade para não correr o risco de falhar as metas, afirmou Brad Smith, presidente da Microsoft.

Microsoft quer melhorar sistemas para medir progresso na sustentabilidade
Notícias ao Minuto

07:44 - 04/11/21 por Lusa

Tech Web Summit

Em entrevista à Lusa, na Web Summit de Lisboa, Smith salientou três sinais encorajadores que identificou noutra cimeira que visitou no passado fim de semana, a ambiental COP26 em Glasgow.

"Primeiro, as pessoas reconhecem que precisamos fazer mais e mais rápido, e acho que esse é o primeiro passo para realmente conseguirmos melhor progresso", referiu.

Em segundo lugar, o presidente da Microsoft salientou que há compromissos cada vez mais fortes, citando o de reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em comparação com 2020, assinado por mais de 100 países, e outros em torno da floresta, silvicultura e reflorestamento.

"Esses tipos de promessas são essenciais, mas em terceiro lugar de certa forma o que mais me encorajou foi o aspeto menos colorido ou dramático, todos queriam falar sobre como mediremos o progresso", explicou.

"Todos reconhecem que, sem melhores sistemas de medição, é mais provável que construamos expectativas e não as cumpramos, que nem saberemos se estamos a progredir", vincou.

Nesse contexto, a empresa fundada por Bill Gates lançou, em 29 de outubro, a versão preliminar da 'Microsoft Cloud for Sustainability'.

Segundo Brad Smith, trata-se de uma nova ferramenta que permite às organizações, sejam elas empresas ou governos, gerir melhor as emissões de carbono para ajudá-las a registar e relatar as emissões e, em seguida, reduzi-las.

"É um serviço que eu espero vir a ter uma ampla procura não apenas nos próximos meses, mas anos e até décadas".

O presidente da Microsoft acrescentou que é necessário construir um entendimento comum de termos como 'net zero', um entendimento comum da matemática do carbono.

"Precisamos construir padrões de contabilidade de carbono mais fortes e melhores em todo o mundo, um novo ecossistema porque agora, quando as empresas relatam suas emissões de carbono, elas estão medindo-as indiretamente", avançou.

"Isso significa que elas olham para quanto gastaram em passagens aéreas e, em seguida, consultam uma tabela que lhes dá a quantidade média de emissões por euros, por exemplo, em passagens aéreas, e isso não será suficiente para o futuro.

"Queremos que as empresas que usam uma companhia aérea que usa ar mais verde ou combustível de aviação mais limpo recebam crédito por isso nos seus relatórios de emissões", frisou.

Questionado sobre outro aspeto da COP26, nomeadamente a ausência do presidente Xi Jinping, o presidente salientou a necessidade de cooperação entre os países do G20.

"Já vimos a China começar a dar alguns passos importantes e há um movimento real na China em algumas das etapas que importam", disse.

"Precisamos reunir o mundo para esse tipo de conversa e estou ansioso por uma oportunidade no futuro em que possamos ver todos os líderes mundiais no mesmo palco e, por definição, isso deverá incluir todos os 20 membros do G20", adiantou.

Leia Também: Facebook: “Tem sido um período difícil para a empresa"

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