Intel revê em baixa futuro próximo após vendas e lucros em queda
O conglomerado dos semicondutores norte-americano Intel reviu em baixa as suas previsões para o ano, com as compras de aparelhos eletrónicos a descer, e previu aumentar as poupanças de custos, a começar por despedimentos.
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Não apenas a procura para os ordenadores pelos consumidores continuou a degradar-se no terceiro trimestre, como a procura pelas empresas também começou a baixar, afirmou o dirigente da Intel, Pat Gelsinger, durante uma teleconferência.
Para se ajustar ao novo ambiente económico, o grupo prevê realizar uma faturação entre 63 mil milhões de dólares e 64 mil milhões, abaixo do intervalo entre 65 mil milhões a 68 mil milhões avançado em julho, e bem longe dos 74 mil milhões anunciados no início do ano.
No terceiro trimestre, a faturação da Intel caiu 20%, para os 15,3 mil milhões de dólares.
Além de uma diminuição das vendas das componentes destinadas aos computadores, a procura também baixou na divisão dos centros de dados e inteligência artificial, devido ao aumento da concorrência.
O lucro foi um sexto do homólogo, situando-se em mil milhões de dólares.
Para responder a esta situação, a Intel tenciona já anunciou poupanças e uma reestruturação, que envolveram 664 milhões de dólares no terceiro trimestre.
A meta já avançada é reduzir as despesas em três mil milhões de dólares em 2023 e poupar oito mil milhões a dez mil milhões de dólares por ano até 2025, com reduções de custos e racionalizações várias.
Pat Gelsinger aludiu a despedimentos, mas não quantificou.
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