Trabalhadores da EMEL ponderam greve em 9 de junho
Os trabalhadores da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) equacionam realizar uma greve de 24 horas no dia 09 de junho, caso não sejam retomadas as negociações para aumentos salariais, adiantou hoje fonte sindical à agência Lusa.
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Economia Emel
A decisão dos trabalhadores da EMEL foi tomada esta tarde durante um plenário que decorreu à porta da Câmara Municipal de Lisboa e que contou com a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, segundo referiu à Lusa Orlando Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
"Viemos aqui transmitir ao executivo a posição e o descontentamento dos trabalhadores. A administração assumiu o compromisso de que iria falar com a Câmara, relativamente ao continuar com as negociações. Hoje, o doutor Carlos Moedas disse que não sabia nada do que se ia passar. Alguém anda a brincar com os trabalhadores", afirmou o sindicalista.
Nesse sentido, Orlando Gonçalves apelou a uma "resposta imediata do executivo", de forma a evitar que os trabalhadores levem a cabo uma greve de 24 horas no dia 09 de junho.
"Caso não haja resposta, os trabalhadores irão continuar determinados, tal como foi no passado dia 06, em que a greve que realizámos foi histórica e com a participação massiva dos trabalhadores", sublinhou.
Os trabalhadores da EMEL cumpriram uma greve de 24 horas no dia 06 deste mês, tendo sido registada uma adesão de cerca de 90%, segundo os sindicatos, e inferior a 30%, de acordo com a empresa.
Um aumento salarial de 90 euros, a atribuição de diuturnidades no valor de 40 euros, 25 dias úteis de férias e dispensa no dia de aniversário, um subsídio de refeição de 8,50 por dia e atribuição de um subsídio de penosidade no valor de 80 euros são algumas das exigências.
"Estamos disponíveis para conversações sérias, até porque é justo, possível e é necessário o aumento dos salários, porque têm capacidade disso, com receitas que este ano são superiores ao que foram em 2019", argumenta o sindicalista.
A Lusa contactou fonte da EMEL para obter uma reação, mas não recebeu qualquer resposta até ao momento.
Leia Também: Lisboa: EMEL diz que adesão à greve é inferior a 30%
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