STE: Alguns coordenadores técnicos também terão aumento de 104 euros
Os coordenadores técnicos colocados na primeira posição da tabela remuneratória da administração pública também deverão ser abrangidos pelo aumento salarial de 104 euros, disse, esta quarta-feira, a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues.
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Economia STE
A sindicalista falava aos jornalistas à saída de mais uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, no Ministério da Presidência, em Lisboa, onde estiveram a ser discutidos alguns pontos do acordo assinado em outubro entre o Governo e as estruturas da UGT.
"Foi mais uma reunião de trabalho, na sequência das reuniões anteriores, sendo certo que fizemos mais alguns progressos, designadamente na valorização da carreira de coordenador técnico", começou por dizer Helena Rodrigues.
O STE reivindicava a valorização nas quatro posições remuneratórias de coordenador técnico, mas "o Governo está disponível apenas para a primeira posição", adiantou a presidente do STE.
Segundo explicou, os coordenadores técnicos (categoria da carreira de assistente técnico) na primeira posição, a maioria dos quais estão na administração local, recebem atualmente 1.163,82 euros e vão passar para o nível seguinte (1.215,93 euros), dando assim um 'salto' de 52,11 euros na tabela.
Além desta valorização da carreira em 52,11 euros, os trabalhadores serão abrangidos pela atualização salarial anual prevista para a generalidade dos funcionários, que corresponde igualmente a cerca de 52 euros, perfazendo assim um total de cerca de 104 euros.
"É um caminho que consideramos que é positivo", disse Helena Rodrigues, acrescentando que ainda espera que o Governo avance no sentido de valorizar toda a carreira de coordenador técnico, "que é uma carreira com uma dificuldade acrescida em relação à carreira de assistente técnico", considerou.
A presidente do STE disse ainda que, quanto à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, o Governo propôs que os pontos sobrantes da avaliação de desempenho possam contar para a progressão futura, considerando que "esta também é uma questão relevante".
Segundo a proposta apresentada aos sindicatos, "quando os trabalhadores tenham acumulado mais do que os pontos legalmente exigidos para a alteração da posição remuneratória, os pontos em excesso relevam para efeitos de futura alteração do seu posicionamento remuneratório".
Atualmente, a progressão na administração pública é obrigatória quando o trabalhador tenha acumulado 10 pontos nas avaliações do desempenho ao longo dos anos.
Com a alteração agora proposta pelo Governo, caso sobrem pontos após a progressão, serão então tidos em consideração na próxima progressão.
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