OE introduz "melhorias", mas "2024 será um ano muito desafiante"
João Vieira Lopes considera que o OE introduz "melhorias", mas também fica "aquém das necessidades das empresas".
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Economia OE2024
O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, considera que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) introduz melhorias, mas admite que o próximo ano será "muito desafiante" para as famílias e empresas.
"2024 será um ano muito desafiante para as empresas e as famílias. A aprovação deste OE, mesmo ficando aquém das necessidades das empresas introduz, nomeadamente, melhorias na capitalização das empresas e no rendimento das famílias", disse João Vieira Lopes, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A reação da CCP surge poucos minutos depois de ter sido aprovado o OE2024, o que significa que o "país estará melhor preparado para enfrentar o próximo ano".
"Foi positivo constatar que, mesmo num cenário político complexo, houve a capacidade de construção de um instrumento melhor do que a Proposta de Lei entrada no Parlamento", pode ler-se na mesma nota divulgada.
A Assembleia da República aprovou hoje em votação final global a proposta de lei do Governo para o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) com os votos favoráveis do PS e as abstenções dos deputados únicos do Livre e do PAN.
O documento teve votos contra de PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE.
Esta votação ocorreu numa altura em que estão anunciadas eleições legislativas antecipadas para 10 de março, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou que vai formalizar a demissão do Governo "nos primeiros dias de dezembro", que é feita por decreto, tendo adiado esse ato para permitir a aprovação final do Orçamento do Estado para 2024 e a sua entrada em vigor.
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