FESAP assinala "abertura" do Governo e pede "respostas" para problemas
A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) assinalou hoje que a primeira reunião com a nova equipa do Ministério do Trabalho decorreu num "espírito de abertura", mas espera agora respostas concretas aos problemas.
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Economia FESAP
A FESAP esteve reunida, no dia 06 de junho, com o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Moreira, após ter enviado um pedido à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho.
"Na sequência do pedido anteriormente efetuado pela FESAP à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, realizou-se no passado dia 06 de junho, a primeira reunião com a equipa ministerial da referida área governativa, nomeadamente com o secretário de Estado do Trabalho, Adriano Moreira", indicou, em comunicado.
De acordo com a federação, o encontro decorreu num "espírito de abertura" e de "demonstração da vontade das partes em trabalhar".
Em cima da mesa estiveram questões como a falta de recursos humanos, a revisão das carreiras de inspeção da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e do Instituto da Segurança Social (ISS), a necessidade de regularização da situação dos trabalhadores do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a reinscrição de trabalhadores que já tinham pertencido à Caixa Geral de Aposentações (CGA).
A FESAP também levou para a reunião temas como a necessidade de preparar os serviços para as novas regras do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) e de concluir os concursos para 35 inspetores e 500 técnicos superiores da ACT e do ISS.
O Governo e a federação liderada por José Abraão falaram ainda sobre a gestão do tempo de trabalho, o futuro de 200 trabalhadores que desempenham funções no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e sobre os trabalhadores das Equipas Multidisciplinares de Apoio aos Tribunais (EMAT).
A próxima reunião entre as duas partes ficou agendada para 03 de julho.
A FESAP espera que o Governo "possa dar já algumas respostas concretas" às questões levantadas.
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