BES: Sem nacionalização mas com dinheiro da troika
Os contornos da recapitalização do Banco Espírito Santo vão ser conhecidos no domingo à noite. Mas o Expresso avança, este sábado, que de fora dos planos do Governo está a nacionalização do banco ou o prejuízo dos contribuintes. A ?tábua de salvação? da instituição agora liderada por Vítor Bento deverá ser mesmo passar pela linha de recapitalização da banca criada no âmbito da intervenção da troika.
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Economia Solução
O Banco Espírito Santo é, atualmente, o grande problema português aos olhos da comunidade internacional.
Desde que foram divulgados os resultados do primeiro semestre, cujos prejuízos ascendem aos 3,6 mil milhões de euros, que o banco até há poucas semanas liderado por Ricardo Salgado tem vindo a cair e a perder valor.
Nos últimos dois dias as ações do BES caíram cerca de 40%, alcançando um nível mínimo histórico, o que levou à interrupção da negociação em bolsa.
Mas como resolver este problema?
O Expresso escreve hoje que o Banco de Portugal e o Governo de Passos Coelho vão decidir este fim de semana, em consonância com a Comissão Europeia, qual será o caminho a seguir para salvar o banco, até porque a aplicação deste plano tem de passar pelo crivo de Bruxelas.
Este caminho, explica a mesma fonte, não passará pela nacionalização e muito menos por prejuízos pagos pelos contribuintes. Este caminho deverá ser o da utilização da linha de recapitalização da banca que foi criada aquando da intervenção da troika em território nacional.
Além desta proposta, o Banco de Portugal pretende ainda isolar os ativos tóxicos, isto é, será criado um ‘bad bank’, separando desta forma os ativos ‘saudáveis’ dos ativos ‘maus’. Assim, explica o Expresso, o balanço do BES ‘bom’ fica limpo, o que facilita a sua compra por parte de investidores privados.
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