Trabalhadores da fábrica que gere Sumol e Compal vão estar em greve
Os trabalhadores da fábrica de Almeirim da Sumol+Compal marcaram uma greve de cinco dias para reivindicarem o pagamento do prémio de produção relativo ao primeiro trimestre, situação que a empresa afirma envolver apenas nove trabalhadores e estar em resolução.
© Compal
Economia Almeirim
Rui Matias, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), disse à Lusa que a marcação da greve para os dias 13 a 17 de junho se deve ao facto de o pagamento do prémio de produção relativo ao primeiro trimestre do ano estar com um atraso de dois meses, sem qualquer explicação.
Para o sindicalista, não é compreensível que a empresa não esteja a cumprir com uma medida que a própria criou unilateralmente, adiantando que em causa estão valores da ordem das centenas de euros por trabalhador.
Fonte oficial da Sumol+Compal disse à Lusa que foi detetado um cálculo incorreto do prémio de produtividade em relação a nove trabalhadores num universo de 1.300 colaboradores, situação que foi comunicada individualmente a cada um dos visados.
"O pagamento será feito com o salário de junho", disse a fonte.
Rui Matias admitiu que por detrás do descontentamento dos 150 trabalhadores da fábrica de Almeirim da Sumol+Compal estão igualmente outras questões, como a perda de direitos com o contrato coletivo de trabalho adotado pela empresa, situações que, contudo, não constam do pré-aviso de greve, pelo que a empresa se escusou a qualquer comentário.
Segundo o Rui Matias, o sindicato tem uma reunião agendada com a administração da empresa para a segunda semana de junho.
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