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Cuidar, proteger e tratar: Os 3 deveres essenciais dos tutores de animais

Celebra-se hoje, dia 4 de outubro, o Dia Mundial do Animal, uma data que tem como objetivo celebrar os direitos dos animais, bem como a importância de proporcionar bem-estar aos nossos amigos de 4 patas.

Cuidar, proteger e tratar: Os 3 deveres essenciais dos tutores de animais

E se os animais têm direitos, os tutores têm deveres. Para assinalar esta data, a Royal Canin lembra os deveres essenciais dos tutores para garantir o respeito dos direitos dos seus animais de estimação, permitindo que estes cresçam e envelheçam de forma saudável e feliz.

Cuidar, proteger e tratar são os três deveres básicos que cada tutor deve cumprir e dentro de cada um deles há várias questões a ter em consideração.

1. Cuidar

O animal de estimação é um ser vivo e por isso deve ser tratado com respeito. Sendo a companhia e o “melhor amigo” do Homem, é o tutor que deve prestar os melhores cuidados possível ao animal. Para fazê-lo o tutor deve:

·Tratar o animal de estimação com amor e carinho, fazer-lhe companhia e nunca o abandonar.

·Providenciar água fresca  e alimento diariamente. Sendo que o alimento deve ser adequado às necessidades do animal – especificidades de saúde, espécie, raça, idade e estilo de vida –, nutritivo, ter um efeito protetor da saúde e o bem-estar do animal e distribuído nas quantidades necessárias. Para nutrir ao mesmo tempo que hidrata o seu animal (especialmente se ele não gostar de beber água), uma boa aposta é o sistema “mixfeeding”, alimentando o animal de uma forma mista, com alimento seco e alimento húmido, diariamente.

·Evitar os excessos alimentares e promover o exercício físico e os momentos de brincadeira. O excesso de peso e a obesidade põe a saúde do animal em risco, podendo aumentar o risco de doenças osteoarticulares, cardiorrespiratórias, metabólicas (como diabetes), cutâneas, do trato urinário, entre outras, e reduzir em cerca de 2 anos a sua esperança de vida.

2. Proteger

O tutor tem ainda o dever de proteger o seu animal de estimação das potenciais ameaças com que este se possa deparar. Para fazê-lo com sucesso deve:

·Providenciar um abrigo seguro para o animal. Tentando prevenir situações de acidente, através da proteção de varandas e janelas para evitar quedas e outros perigos que a casa pode esconder (plantas tóxicas, objetos mal acondicionados que podem cair em cima do animal, etc.).

·Usar trela na rua na via pública até 1 metro de comprimento, de forma a cumprir as regras de circulação e evitar a possibilidade de um acidente ou atropelamento com o seu animal.

·Transportar o animal de forma confortável e adequada. Em viagem, certifique-se de que transporta o animal com segurança, dentro de uma transportadora, numa cadeira de transporte ou com cinto adaptado.

3. Tratar

A saúde do animal de estimação deve ser uma das grandes prioridades do tutor. Preocupação essa que deve começar logo assim que decide adicionar um animal de estimação aos membros da sua família. Eis os passos que deve dar para tratar o melhor possível da saúde do seu animal de estimação e protegê-lo desde os primeiros dias até à velhice:

·Nos primeiros dias: check-up no médico veterinário, identificação (registo e microchip), vacinação, desparasitação e aconselhamento nutricional.

·Esterilização: a tutela responsável e o abandono de animais de estimação são dois temas-chave hoje em dia, portanto, se não tem possibilidade ou não está a planear ter ninhadas de animais de estimação, a esterilização deve ser uma opção discutida com o veterinário. Através desta prática, será possível evitar ninhadas inesperadas e, portanto, potenciais abandonos.

·Pelo menos uma vez por ano: check-up, vacinação e desparasitação;

·Controlo da condição corporal: seja para prevenir ou tratar o excesso de peso ou a obesidade, o animal de estimação deve ser acompanhado pelo médico veterinário para avaliar a sua condição corporal e aconselhamento nutricional, que poderá, em caso de necessidade, implementar um programa de perda e controlo de peso.

·Em caso de sintomas: Para além das visitas regulares, deve levar o seu animal de estimação ao médico veterinário sempre que notar alterações no seu comportamento ou estado geral.

·Na senioridade: Nos cães entre os 5 (de grande porte) e os 8 anos (de pequeno porte) e nos gatos a partir dos 10 anos, é necessário aumentar a frequência da visita ao médico veterinário para duas vezes por ano, bem como fazer mais exames para tentar detetar potenciais problemas de saúde associados à idade, e adaptar o alimento às suas necessidades atuais (relacionadas com a idade, com as diferentes necessidades nutricionais e com o maior risco de problemas de saúde).

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