A forma como discute com o seu parceiro prediz que doenças vão ter...
A ciência explica.
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Lifestyle Relações perigosas
Uma equipa de investigadores da Universidade da California, nos Estados Unidos, apurou que diferentes estilos de discutir com o parceiro podem ser indicadores de potenciais problemas de saúde numa idade mais avançada.
Os investigadores revelaram que brigar com o parceiro e o modo como essa interação se dá poderá estar na base do aparecimento de várias condições de saúde.
Uma equipa de cientistas da Universidade da California concluiu que não é apenas o ato de discutir que afeta o bem-estar, mas também a forma como os indivíduos conduzem essas querelas.
Os mesmos cientistas também garantem serem capazes de prever problemas de saúde futuros baseados no estilo de briga dos indivíduos e as condições médicas que surgirão nesses indivíduos num período médio de 20 anos, simplesmente após uma discussão de 15 minutos.
Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores monitorizaram as vidas de 156 casais heterossexuais desde 1989.
Por exemplo, ter um postura defensiva e reprimir as emoções durante uma briga pode originar problemas nas costas e nos músculos.
Já os mais temperamentais, mostraram ter uma maior propensão para desenvolverem dores no peito, hipertensão e vários tipos de doenças cardíacas.
Claudia Haase, líder do estudo e docente na Universidade da California, Berkeley, explicou em declarações à publicação britânica The Sun: “Tivemos em conta conversas conflituosas que duraram apenas 15 minutos e que foram capazes de prever o desenvolvimento de problemas de saúde nos 20 anos seguintes, segundo os comportamentos emocionais manifestados durante aquelas altercações”.
Ao longo das décadas, os investigadores filmaram os casais que estão agora na casa dos 60, 70, 80 e 90 anos. Observando as conversas, pontos de conflito e de concordância a cada cinco anos desde 1989.
Haase concluiu: “Durante anos soubemos que as emoções negativas estão por sua vez associadas consequências negativas para a saúde, mas este estudo observou ao pormenor como emoções específicas estão igualmente associadas a problemas de saúde específicos”.
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