Por que as pessoas se apaixonam tanto por colegas de trabalho?
Quem nunca se apaixonou por alguém do trabalho não sabe como é possível querer tanto que chegue a segunda-feira de manhã.
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Lifestyle Paixão no local de trabalho
O processo é simples. De repente, entre um café e outro, entre um sorriso e outro o coração dispara, as ‘happy hours’ tornam-se mais frequentes, começa a vestir-se melhor e a arranjar-se mais e, em pouco tempo, a pessoa que teoricamente deveria ser apenas mais um colega de trabalho é ‘aquele’ ou ‘aquela’...
Essa situação possivelmente já aconteceu consigo, com algum amigo próximo, ou com alguém da sua família e, claro, com alguém do seu trabalho. A verdade é que interessar-se por alguém no local de trabalho é algo bastante comum.
O Tech Insider publicou recentemente um vídeo que explica a psicologia por trás deste fenómeno. De acordo com o psicólogo Adam Galinsky, que é também escritor e professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, os dois principais fatores que fazem com que as pessoas se apaixonem são: semelhanças e proximidade.
A atração
Relativamente à semelhança gostamos de pessoas que têm os mesmos gostos que os nossos, que se interessam pelos mesmos assuntos, que gostem das mesmas músicas, dos mesmos filmes, séries, etc. Já a questão de proximidade é também bastante lógica: é muito mais provável nos apaixonarmos por pessoas que estão próximas – no mínimo, na mesma cidade – do que por pessoas distantes. E a verdade é que nos tempos modernos em que vivemos passamos a maioria do tempo a trabalhar e no ambiente laboral, pelo menos oito horas por dia, ou seja, se pensar bem passamos mais tempo no emprego do que por exemplo a socializar num bar ou a sair com amigos. E no emprego acabamos por conviver com as mesmas pessoas todos os dias – tratando-se de um ambiente propicio a juntar semelhança e proximidade, e daí atração.
Tanto a proximidade quanto o que temos em comum são fatores que promovem a interação entre as pessoas. Quanto mais interagimos com elas, mais nos familiarizamos. A familiarização que temos com alguém é a fonte para que a atração nasça e se desenvolva.
E é assim que a magia acontece. Começamos a conversar mais, a interagir mais, a contar histórias pessoais, a confiar mais, a conviver mais e, o que era para ser uma simples relação de trabalho, pode terminar em romance. Para Galinsky é por isso que é problemático proibir relacionamentos amorosos em ambientes de trabalho, afinal, por todos os motivos que citamos, o escritório parece ser melhor do que o Tinder ou uma saída à noite.
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