POUPANÇA NO MINUTO
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Brody acabou o ano sem dedicatórias. Alunos mais velhos decidiram ajudar
Alunos negaram-se a escrever dedicatória a colega.
Mundo Bullying
Sempre que um ano escolar acaba, é normal que os estudantes gostem de guardar recordações dos seus colegas e professores. Nos EUA, por exemplo, é comum cada aluno tem um livro de final de ano, dedicado exatamente a dedicatórias.
O livro do filho de Cassandra Ridder deixou-a, contudo, de coração partido.
Brody, de 12 anos, chegou a casa com apenas algumas dedicatórias, incluindo uma dele próprio.
"Espero que faças mais amigos", escreveu o menino numa mensagem dirigida a ele próprio, ao lado de mais duas dedicatórias de colegas e outras duas de professores da Academy of Charter Schools, Westminster, Colorado.
Ciente de que o filho fora alvo de bullying, Cassandra achou que deveria intervir para que o filho não perdesse a motivação na escola e pudesse passar para o próximo ano - 5.º ano - com maior alento.
A mulher decidiu partilhar uma fotografia do livro do filho num grupo privado da escola do mesmo, apelando aos outros pais para que falassem com os seus filhos sobre bullying. Aquilo que se seguiu, foi inesperado.
Cassandra diz que muitos dos pais decidiram intervir e ajudar nesta missão, falando com os seus filhos. Muitos deles não eram sequer colegas de Brody, nem o conheciam. Contudo, ao saberem do sucedido, quiseram fazer parte do seu livro de final de ano.
Muitos alunos mais velhos, que se identificaram com aquilo que Brody estava a passar, quiseram inverter a história e ajudar a que os tempos futuros sejam mais leves para os alunos.
Brody acabou o ano com mais de 100 mensagens escritas no seu livro e muitos quiseram não só escrever-lhe uma dedicatória como conhece-lo melhor. "Senti que já não estava sozinho", partilha o rapaz, citado pelo Washington Post.
Já a sua mãe diz que o que se seguiu aos eu apelo fez-lhe ver ainda "há esperança na humanidade".
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