Jordânia classifica tiroteio perto da embaixada como "terrorista"
O Governo da Jordânia descreveu hoje como "um ataque terrorista" o tiroteio registado no domingo, perto da embaixada de Israel na capital, Amã, que resultou na morte do suspeito e no ferimento de quatro polícias.
© Soeren Stache/picture alliance via Getty Images
Mundo Médio Oriente
O ministro das Comunicações e porta-voz do executivo jordano, Mohamad Momani, condenou "com firmeza" o acontecimento, que decorreu no bairro de Rabieh, ao mesmo tempo que sublinhou que "qualquer tentativa de pôr em perigo a segurança nacional ou de atacar pessoal será abordada com total determinação e toda a força da lei".
O ministro adiantou que o suspeito tinha antecedentes criminais relacionados com drogas e confirmou que estão em curso investigações para esclarecer todos os aspetos relacionados com o incidente, segundo a agência de notícias estatal jordana Petra.
Por sua vez, o primeiro-ministro jordano, Jafar Hasán, visitou os quatro agentes feridos no tiroteio, a quem transmitiu o seu desejo de uma rápida recuperação e saudou o trabalho na "salvaguarda da nação e dos seus cidadãos".
Anteriormente, a Polícia da Jordânia tinha indicado que as forças de segurança se deslocaram para as imediações da embaixada quando receberam informações sobre a presença de uma pessoa armada na zona, após o que decorreu um tiroteio. O suspeito também levava 'cocktails molotov'.
A Direção de Segurança Pública da Jordânia disse que o homem conseguiu abrir fogo sobre uma das patrulhas policiais que percorrem a zona de Rabieh, tendo, em seguida, outros polícias conseguido chegar ao local e localizar o atirador que ainda tentou fugir.
A embaixada israelita tem sido alvo de protestos regulares ao longo dos últimos anos.
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