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Interpol lança campanha inédita para identificar 22 mulheres assassinadas

Cada um destes casos está arquivado por falta de pistas. Objetivo é captar a atenção do grande público e tentar obter qualquer informação que permita à polícia retomar as investigações.

Interpol lança campanha inédita para identificar 22 mulheres assassinadas
Notícias ao Minuto

13:55 - 10/05/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Interpol

A Interpol lançou uma campanha inédita dirigida ao grande público para conseguir identificar 22 mulheres encontradas mortas nos últimos anos na Alemanha, Bélgica e Holanda.

Os detalhes de cada caso foram disponibilizados em www.interpol.int/IM, acompanhados de reconstruções faciais, de fotos e de vídeos de objetos como jóias e roupas que foram descobertos junto aos restos mortais daquelas mulheres.

As informações disponíveis no site da Interpol também incluem características como a idade estimada das vítimas, a cor do cabelo, a cor dos olhos e outras características físicas.

O mais antigo destes 22 casos é o do corpo de uma mulher descoberto num parque de estacionamento junto a uma autoestrada na Holanda em outubro de 1976. Já o mais recente é o de uma mulher encontrada morta na Bélgica em agosto de 2019. Em todas as situações, as polícias nacionais da Alemanha, Bélgica e Holanda não conseguiram identificar as vítimas porque estas não eram desses países, revela um comunicado da Interpol.

"A maioria das 22 vítimas morreu violentamente, e algumas também foram abusadas ou passaram fome antes de morrer", fez saber ainda num comunicado da polícia Holandesa, que iniciou o apelo público. "É possível que os seus corpos tenham sido deixados nos nossos países para impedir investigações criminais."

As autoridades acreditam ainda que algumas daquelas mulheres são de regiões específicas da Europa Ocidental.

Cada um destes casos está arquivado por falta de pistas, pelo que a operação "Identifique-me" serve para captar a atenção do grande público e tentar obter qualquer informação que permita à polícia investigar. A campanha poderá ser estendida a outros casos posteriormente.

Leia Também: ONG preocupadas com direitos das mulheres em Timor-Leste e São Tomé

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