Polícias obrigados a mostrar tatuagens para provar não ser de gangues
O Departamento de Los Angeles há muito que enfrenta alegações sobre grupos secretos de polícias a agir sem controlo em esquadras e prisões, promovendo uma cultura de violência.
© Mel Melcon / Los Angeles Times via Getty Images
Mundo Los Angeles
Quase três dúzias de polícias de Los Angeles, nos Estados Unidos da América (EUA), foram obrigados a comparecer em interrogatório para mostrar suas tatuagens e revelar os nomes de quaisquer outros que ostentassem tatuagens que os ligassem a duas dos dos mais notórios 'deputy gangs' do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles.
Nos EUA, faz-se a distinção entre deputy e officer. O primeiro é um policia que trabalha para o departamento do xerife de um condado, enquanto o segundo trabalha no departamento de polícia de uma cidade.
Segundo o LA Times, a demanda chegou na sexta-feira numa carta enviada pelo inspetor-geral do condado, Max Huntsman, a 35 polícias suspeitos de serem membros dos Executioners, que operam na estação de Compton, ou dos Banditos, que operam na estação de East LA.
Os nomes não foram divulgados ao público, mas Huntsman disse que eram um subconjunto dos 41 agentes da autoridade que ele identificou como suspeitos de serem membros de gangues no ano passado.
Não ficou claro quais seriam as consequências se não comparecessem, embora as cartas alertassem que a recusa em responder a perguntas poderia “afetar adversamente o posto de trabalho".
O Departamento de Los Angeles há muito que enfrenta alegações sobre grupos secretos a agir sem controlo em esquadras e prisões, promovendo uma cultura de violência. Um relatório da Loyola Marymount University divulgado em 2021 identificou 18 desses grupos que existiram nas últimas cinco décadas, incluindo os Executioners e os Banditos.
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