Estónia alerta para intensificação de atividades de espionagem russas
Os serviços secretos da Estónia (ISS) alertaram hoje para uma intensificação da espionagem russa dentro das suas fronteiras, descrevendo estas atividades como estando "cada vez mais violentas e brutais".
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Mundo Espionagem
O diretor-geral do ISS, Margo Palloson referiu que pode haver a "falsa impressão" de que a Rússia está a concentrar todos os seus esforços na Ucrânia, mas que "não é esse o caso".
"As atividades de influência da Rússia tornaram-se mais físicas, mais brutais, chamamos-lhe de vandalismo de Estado", à medida que procuram novas formas de infiltração porque os seus métodos tradicionais foram afetados pelas sanções, disse Margo Palloson numa conferência de imprensa, segundo informou a cadeia estónia ERR.
Palloson afirmou que ao longo do último ano, a Rússia tem posto em prática "operações híbridas" contra a Estónia e outros países europeus, tais como o uso constante de propaganda de ódio, ataques cibernéticos, vandalismo, falsas ameaças de bomba, tentativas de ataques e de influenciar as eleições.
Há pelo menos 13 pessoas detidas, suspeitas de participar neste tipo de atividades, por recrutamento disse o diretor-geral do ISS através das redes sociais, citado pela Efe.
Trata-se, especificou, "de jovens com antecedentes criminais, em dificuldades económicas, que não se importam com ideologia mas apenas com o dinheiro".
Palloson disse ainda que além da Rússia, também a China representa uma ameaça. "Os esforços dos serviços secretos chineses são mais amplos e intensos", disse, acrescentando que utilizam empresas e comunidades chinesas espalhadas pelo mundo "para avançar nos seus objetivos".
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