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UE "seriamente preocupada" com "destruição ininterrupta" de Gaza

O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros declarou-se hoje "seriamente preocupado" com a "destruição ininterrupta" pelo exército israelita de infraestruturas essenciais na Faixa de Gaza, incluindo uma estação de tratamento de águas.

UE "seriamente preocupada" com "destruição ininterrupta" de Gaza
Notícias ao Minuto

16:44 - 05/08/24 por Lusa

Mundo Faixa de Gaza

Em comunicado, o alto representante Josep Borrell, que se pronuncia em nome dos 27 países do bloco comunitário, disse que a União "está seriamente preocupada com a destruição ininterrupta de infraestruturas civis essenciais, incluindo uma estação de tratamento de água em Rafah".

 

"Juntamo-nos aos apelos internacionais para esclarecimentos sobre este incidente", acrescentou.

Josep Borrell alertou que a "catástrofe humanitária que se deteriora a cada dia" está a criar "condições que ameaçam a vida da população civil já severamente debilitada".

"Continuam a estar sujeitos à fome e a ser deslocados para campos de tendas sobrelotados pelo décimo mês consecutivo, sem fim à vista e nenhum outro sítio para ir. Estamos profundamente preocupados com o colapso das condições sanitárias, gestão de resíduos, sistemas de saúde, que estão a levar à proliferação de doenças, incluindo pólio, infeções de pele e respiratórias, principalmente entre crianças", advertiu o chefe da diplomacia europeia.

E deixou um alerta para as Forças Armadas de Israel: "Destruir infraestruturas civis essenciais é um crime de guerra".

Josep Borrell exortou ainda o Governo israelita de Benjamin Netanyahu a "parar com todas as ações que piorem as condições de vida da população civil em Gaza" e a "cumprir com as obrigações" que tem no âmbito da legislação internacional.

Pelo menos 39.548 pessoas morreram e mais de 91.000 ficaram feridas no enclave palestiniano desde o início da guerra, a 07 de outubro, segundo os mais recentes dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

O Ministério da Saúde de Gaza não faz distinção entre civis e militantes nos seus registos.

Os militantes liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e fizeram reféns cerca de 250 pessoas no seu ataque surpresa ao sul de Israel em outubro passado.

Leia Também: Pelo menos 30 pessoas morrem em ataque israelita a escolas em Gaza

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