A agência de notícias judiciária Mizan informou que a sua execução ocorreu na manhã de hoje.
O Irão acusou Sharmahd, que vivia em Glendora, na Califórnia, Estados Unidos da América, de planear um ataque a uma mesquita em 2008, que matou 14 pessoas e feriu mais de 200, bem como de planear outros ataques através da Assembleia do Reino do Irão e do seu braço militar Tondar.
O Irão acusou ainda Sharmahd de "revelar informações confidenciais" sobre locais de mísseis da Guarda Revolucionária paramilitar do Irão durante um programa televisivo em 2017.
"Sem dúvida, a promessa divina em relação aos apoiantes do terrorismo será cumprida. E esta é uma promessa definitiva", afirmou o poder judicial ao anunciar a sua sentença.
A família de Sharmahd contestou as acusações e tem estado empenhada, há vários anos, em libertá-lo.
Sharmahd esteve no Dubai em 2020, tendo tentado viajar para a Índia para um acordo comercial que envolvesse a sua empresa de 'software'.
Na altura, Sharmahd esperava conseguir um voo de ligação, apesar da pandemia de covid-19 em curso interromper as viagens globais na altura.
A família de Sharmahd recebeu a última mensagem dele a 28 de julho de 2020.
A investigação de rastreio de comunicações revelou que o telemóvel de Sharmahd viajou para sul, do Dubai até à cidade de Al Ain, em 29 de julho, atravessando a fronteira com Omã e pernoitando perto de uma escola islâmica na cidade fronteiriça de al-Buraimi.
Em 30 de julho, os dados de rastreio mostraram que o telemóvel viajou para a cidade portuária de Sohar, em Omã, onde o sinal foi interrompido.
Dois dias depois, o Irão anunciou que tinha capturado Sharmahd numa "operação complexa".
O Ministério dos Serviços de Informações publicou uma fotografia dele com os olhos vendados.
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