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CDS-PP espera que acordo político "seja para durar"

A eurodeputada do CDS-PP Ana Pedro disse hoje esperar que o acordo alcançado entre o centro-direita, socialistas e liberais que permitiu a aprovação da Comissão Europeia "seja para durar".

CDS-PP espera que acordo político "seja para durar"
Notícias ao Minuto

27/11/24 15:58 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Comissão Europeia

"Foi um exercício de democracia", disse sobre a aprovação por parte do Parlamento Europeu (PE) do colégio de comissários de Ursula von der Leyen para os próximos cinco anos.

 

Em declarações aos jornalistas no PE, em Estrasburgo (França), a eurodeputada centrista considerou que o próximo executivo comunitário está pronto para "responder aos desafios" que os 27 têm pela frente.

Sobre a sustentabilidade do acordo alcançado há uma semana, Ana Pedro disse que esperava "responsabilidade de todos os intervenientes".

"Espero que seja para durar", acrescentou.

O Parlamento Europeu aprovou hoje -- com 370 votos favoráveis, 282 contra e 36 abstenções -- o novo colégio de comissários, novamente liderado por Ursula von der Leyen.

A aprovação surge após escrutínio parlamentar (incluindo audições aos comissários europeus indigitados) e intensas negociações nas últimas semanas entre as três maiores forças partidárias da assembleia europeia (centro-direita, socialistas e liberais) para um acordo político sobre os sete nomes pendentes de um total de 26, alcançado há uma semana e para o qual foram cruciais várias cedências.

Ursula von der Leyen foi, em julho passado, reeleita no cargo de presidente da Comissão Europeia, que desempenhará novamente a partir de 01 de dezembro num segundo mandato de cinco anos.

O seu próximo executivo comunitário é composto por 11 mulheres entre 27 nomes (uma quota de 40% de mulheres e de 60% de homens), uma das quais a comissária indigitada por Portugal e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que vai ocupar a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.

Num contexto de tensões geopolíticas (devido à guerra da Ucrânia causa pela invasão russa e de conflitos no Médio Oriente), de concorrência face aos Estados Unidos e China e de transição política norte-americana, Von der Leyen quer, nos próximos cinco anos, apostar na competitividade económica comunitária, nomeadamente 'puxando' pela inovação, descarbonização e segurança.

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