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Todas as atenções estiveram centradas na Coreia do Sul, depois de o presidente do país, Yoon Suk Yeol, ter declarado a lei marcial de emergência.
Numa comunicação surpresa, o presidente sul-coreano justificou a decisão com o objetivo de "erradicar as forças pró-norte-coreanas e proteger a ordem constitucional" das atividades "anti-estatais", de que acusa o principal bloco da oposição, o Partido Democrático (PD).
O anúncio foi feito depois de o PD, que tem a maioria no parlamento, ter aprovado um orçamento para 2025 com vários cortes, sem o apoio do partido no poder, o Partido do Poder Popular (PPP) de Yoon, e moções para demitir o procurador-geral e o chefe do Conselho de Auditoria e Inspeção, responsável pela auditoria das contas dos organismos públicos.
A Assembleia Nacional sul-coreana revogou pouco depois a lei marcial, numa sessão plenária extraordinária convocada pouco após o anúncio, com milhares de pessoas a protestarem nas ruas de Seul.
Pouco depois, e como manda a Constituição do país, o presidente da Coreia do Sul anunciou que iria suspender a lei marcial que tinha decretado.
EM DIRETO
Terminamos aqui este acompanhamento AO MINUTO da situação vivida na Coreia do Sul, depois de o presidente do país ter declarado a lei marcial. Obrigada por ter estado desse lado!
O antigo ministro da Defesa José Azeredo Lopes comentou o episódio de tensão que marcou, esta terça-feira, a Coreia do Sul, após lei marcial ser decretada pelo presidente do país.
Questionado sobre se ainda havia motivos para preocupação, tendo em conta os posicionamentos da comunidade internacional, o antigo ministro apontou que "o motivo da preocupação é isto tudo ter acontecido".
Após a lei marcial ter andando 'para a trás a e para a frente' e acabar revogada, a situação permite agora "antever um regresso à normalidade", disse Azeredo Lopes no seu espaço de comentário à CNN Portugal.
Quanto à situação, Azeredo Lopes considerou que não havia grande explicação para a lei marcial. "É uma tolice completa. A ideia de forças a favor da Coreia do Norte", atirou, referindo ainda que a situação era "um bocadinho perturbadora", dado o estado em que o mundo está.
O antigo responsável pela pasta da Defesa José Azeredo Lopes mostrou-se positivo após o fim do episódio de tensão desta terça-feira na Coreia do Sul, onde foi decretada lei marcial.
Teresa Banha | 23:43 - 03/12/2024A agência de notícias Yonhap avança que um grupo de cerca de 40 deputados sul-coreanos planeia apresentar, já na quarta-feira, um processo de destituição contra o presidente do país, Yoon Suk Yeol.
Por outros lado, alguns deputados estão a apelar para que Yoon renuncie imediatamente.
É mais uma formalidade depois de horas atribuladas. O governo concordou em levantar a lei marcial, segundo a Yonhap.
A agência noticiosa informou ainda que o exército sul-coreano dissolveu o comando da lei marcial.
Depois do anúncio do presidente, os manifestantes dispersaram.
De recordar que o levantamento da lei marcial decorrerá após a reunião do Conselho de Ministros que deverá acontecer na manhã de quarta-feira.
Depois do anúncio do presidente, a multidão que aguardava à porta da Assembleia Nacional está agora a festejar. "Ganhámos", gritam, segundo a Reuters.
O presidente sul-coreano quebrou, finalmente, o silêncio para dizer que vai levantar a lei marcial, depois da resolução aprovada pela Assembleia Nacional.
"Aceitei a decisão da Assembleia Nacional de dissolver e levantar a lei marcial", disse, num discurso, Yoon Suk Yeol.
Yoon disse ainda que as forças de comando da lei marcial se retiraram e que será realizada uma reunião do governo o mais rapidamente possível, para que esteja reunido o número mínimo de ministros para que a lei seja levantada.
O Presidente da Coreia do Sul anunciou esta quarta-feira (hora local em Seul) que vai suspender a lei marcial, que decretou na terça-feira e que foi revogada pelo parlamento.
Lusa | 19:59 - 03/12/2024
A NATO avisou hoje a Coreia do Norte para não explorar a crise na Coreia do Sul, onde o parlamento anulou a lei marcial de emergência decretada pelo Presidente do país, segundo o chefe da diplomacia italiana.
Citado pela agência ANSA, o ministro e vice-primeiro-ministro Antonio Tajani disse aos seus colegas da Aliança Atlântica que a "Coreia do Sul é um aliado" e que se está "mover num quadro complicado na região do Indo-Pacífico, com uma Coreia do Norte cada vez mais agressiva".
"Enviámos mensagens políticas claras a Pyongyang para que não tente, de forma alguma, tirar partido de uma situação de conflito político no Parlamento sul-coreano", afirmou o titular da pasta dos Negócios Estrangeiros em Itália.
A NATO avisou hoje a Coreia do Norte para não explorar a crise na Coreia do Sul, onde o parlamento anulou a lei marcial de emergência decretada pelo Presidente do país, segundo o chefe da diplomacia italiana.
Lusa | 18:58 - 03/12/2024O partido no poder, que é também o partido de Yoon Suk Yeol, instou o presidente a levantar rapidamente a lei marcial, na sequência da votação parlamentar contra o decreto, informou a agência noticiosa Yonhap.
São 03h03 em Seul (18h30 em Lisboa) e uma multidão continua no exterior da Assembleia Nacional.
Os deputados votaram a favor do levantamento da lei marcial de emergência decretada pelo presidente Yoon Suk Yeol e, desde então, aguarda-se que este cumpra o que diz a Constituição do país e levante a lei. Contudo, ainda não há notícias do gabinete de Yoon.
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A ONU afirma estar a acompanhar a situação na Coreia do Sul "com preocupação", após o presidente ter decretado hoje lei marcial, uma decisão posteriormente revogada pelo parlamento, disse o porta-voz do secretário-geral.
A ONU afirma estar a acompanhar a situação na Coreia do Sul "com preocupação", após o Presidente ter decretado hoje lei marcial, uma decisão posteriormente revogada pelo parlamento, disse o porta-voz do secretário-geral.
Lusa | 18:21 - 03/12/2024A lei marcial foi decretada hoje na Coreia do Sul pela primeira vez em mais de 45 anos, depois de ter sido imposta em 1979, após o assassinato do presidente Park Chung-hee. Fique a par:
A lei marcial foi decretada hoje na Coreia do Sul pela primeira vez em mais de 45 anos, depois de ter sido imposta em 1979, após o assassinato do presidente Park Chung-hee.
Lusa | 18:03 - 03/12/2024As forças armadas sul-coreanas disseram que vão manter a lei marcial até que esta seja levantada pelo presidente, Yoon Suk Yeol, apesar de o parlamento do país ter votado no sentido de bloquear a sua aplicação, avança a imprensa local.
O presidente da Assembleia Nacional anunciou que as tropas sul-coreanas estão a abandonar o edifício do parlamento, informou a agência noticiosa Yonhap.
Os soldados entraram no edifício pouco depois de o presidente ter declarado a lei marcial.
Nas redes sociais estão já a ser divulgadas várias imagens. O líder do Partido Democrático, principal partido da oposição, transmitiu-se em direto a saltar uma vedação para entrar na Assembleia. Lee Seong-yoon disse à BBC que teve de trepar uma vedação com 1,5m de altura porque a polícia bloqueou a sua entrada no parlamento, mesmo com a identificação de que era deputado.
Há também imagens que mostram confrontos entre os cidadãos que se deslocaram para o local, contra a lei, e membros do exército, que tentavam tomar a sede do poder legislativo ao abrigo desta medida de emergência.
De acordo com a agência EFE, não se registaram incidentes graves até o momento.
🚨JUST ANNOUNCED: South Korean President declares MARTIAL LAW. South Korea's security forces enter the building of the National Assembly in Seoul. Tanks have taken to the streets. pic.twitter.com/4DLgGCu9gA
— AJ Huber (@Huberton) December 3, 2024
A Woman fights off a soldier in front of the parliament building in South Korea. pic.twitter.com/0hgI8KrcGA
— Pop Base (@PopBase) December 3, 2024
Leader of the South Korean Democratic Party livestreams himself climbing over the blockade wall to enter the parliament via YouTube. pic.twitter.com/RHwXLXUnQ2
— Pop Base (@PopBase) December 3, 2024
A embaixada da China em Seul recomendou hoje cautela aos chineses que residem na Coreia do Sul na sequência da imposição da lei marcial no país asiático.
A embaixada "aconselha os cidadãos chineses na Coreia do Sul a manterem a calma", disse a representação diplomática de Pequim num comunicado citado pela agência francesa AFP.
A embaixada recomendou aos chineses para "aumentarem a vigilância de segurança, limitarem as saídas desnecessárias e terem cuidado ao expressarem opiniões políticas".
A embaixada da China em Seul recomendou hoje cautela aos chineses que residem na Coreia do Sul na sequência da imposição da lei marcial no país asiático.
Lusa | 16:29 - 03/12/2024Já por volta da 01h00 local (16h00 em Lisboa), a Assembleia Nacional sul-coreana conseguiu reunir e votar favoravelmente uma resolução que exige o levantamento da lei marcial. De acordo com a Constituição do país, a lei marcial deve ser levantada quando uma maioria parlamentar o exigir.
De um total de 300 deputados, 190 estavam presentes e todos votaram a favor da moção, pelo que, segundo o gabinete do presidente do parlamento, a declaração da lei marcial fica sem efeito.
Posteriormente, o presidente da Assembleia Nacional declarou "inválida" a lei. "O Presidente deve levantar imediatamente a lei marcial de emergência após a votação da Assembleia Nacional. Agora, a declaração da lei marcial de emergência é inválida", afirmou Won-sik.
A Assembleia Nacional sul-coreana votou na madrugada de quarta-feira (hora local) a favor do levantamento da lei marcial de emergência decretada pelo Presidente Yoon Suk Yeol visando proteger a "ordem democrática constitucional",
Lusa | 16:33 - 03/12/2024A imprensa local também refere que um comando militar, lançado com a declaração da lei marcial, anunciou um decreto para proibir todas as atividades políticas, incluindo protestos e ações partidárias.
O decreto foi emitido pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Park An-su, e entrou em vigor às 23h00 locais (14h00 de Lisboa).
"Todas as atividades políticas, incluindo as relacionadas com a Assembleia Nacional, as assembleias regionais, os partidos políticos, a formação de organizações políticas, as manifestações e os protestos são proibidos", declarou Park, informando que o decreto foi proclamado a nível nacional para "defender a democracia livre e a segurança do povo contra as forças anti-estatais que ameaçam derrubar o país".
O decreto também coloca sob controlo todos os meios de comunicação social, além de ordenar aos médicos estagiários em greve que regressem imediatamente ao trabalho no prazo de 48 horas.
De acordo com o decreto, as pessoas que violarem a lei marcial podem ser detidas ou alvo de rusgas sem mandado.
Os Estados Unidos estão em contacto com o governo sul-coreano e acompanham a situação "de perto" depois de o presidente Yoon Suk Yeol ter declarado a lei marcial de emergência, segundo a imprensa local.
A administração está em contacto com o governo da Coreia do Sul e está a acompanhar a situação de perto", segundo um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, citado pela agência noticiosa Yonhap.
Os Estados Unidos estão em contacto com o governo sul-coreano e acompanham a situação "de perto" depois de o presidente Yoon Suk Yeol ter declarado a lei marcial de emergência, segundo a imprensa local.
Lusa | 16:10 - 03/12/2024Após a declaração da lei marcial por Yoon, dezenas de cidadãos concentraram-se em frente à Assembleia, o que já provocou confrontos. Helicópteros sobrevoam o parlamento. Antes deste bloqueio, o Partido Democrático, o principal partido da oposição, pediu que os seus deputados se reúnam na Assembleia Nacional, depois de considerar a declaração de lei marcial como "inconstitucional e contra o povo".
A Assembleia Nacional da Coreia do Sul foi bloqueada por guardas parlamentares e pela polícia após ser declarada uma lei marcial de emergência no país, avançou a agência noticiosa Yonhap.
Segundo a agência noticiosa da Coreia do Sul Yonhap, a partir das 23h30 locais (14h30 de Lisboa), os guardas e os agentes da polícia posicionaram-se junto dos portões da Assembleia Nacional, permitindo a entrada apenas aos deputados, ao pessoal parlamentar e a jornalistas acreditados, após verificação da sua identidade.
A lei marcial é um regime de exceção adotado por algumas nações em situações de emergência, como guerras, quando ocorre a substituição temporária de leis e direitos civis por leis militares.
Notícias ao Minuto com Lusa | 15:14 - 03/12/2024O anúncio foi feito esta terça-feira (por volta 23h00 na Coreia do Sul), numa conferência de imprensa que não estava planeada.
"Para salvaguardar a Coreia do Sul liberal das ameaças das forças comunistas da Coreia do Norte e para eliminar os elementos anti-estatais, declaro a lei marcial de emergência", declarou Yoon Suk Yeol num discurso transmitido em direto à nação, esta terça-feira.
Yoon disse que não tinha outra alternativa senão recorrer a esta medida para salvaguardar a ordem livre e constitucional, afirmando que os partidos da oposição se tinham tornado reféns do processo parlamentar para lançar o país numa crise, noticia a Reuters.
Vamos estar a acompanhar AO MINUTO a situação vivida na Coreia do Sul. Fique desse lado.
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