EUA preocupados com a repressão da liberdade religiosa na China
Os Estados Unidos expressaram hoje a sua preocupação com o que consideram um aumento preocupante da repressão na província chinesa de Xinjiang por questões religiosas, com reflexo num "amplo aumento de detenções e do nível de vigilância" pelas autoridades.
© Reuters
Mundo Preocupação
"Os Estados Unidos estão cada vez mais preocupados com os crescentes níveis de repressão em Xinjiang", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, citada pela agência EFE, tendo a responsável também criticado o "aumento das restrições à liberdade religiosa e de confissão" no país asiático.
Nauert anunciou que um funcionário do Departamento de Estado norte-americano esteve na China no início da semana e os seus relatórios revelam uma "imagem muito preocupante" que se deve, disse, ao "grande aumento de detenções e do nível de vigilância".
A porta-voz denunciou que os informadores de Xinjiang são ameaçados e os seus familiares detidos para evitar que relatem fielmente o que se está a passar.
"Apelamos à China para que liberte todos aqueles que tenham sido detidos de forma arbitrária", acrescentou Nauert.
A organização não governamental Human Rights Watch denunciou em dezembro passado que as autoridades chinesas estão a criar um banco de amostras biológicas para identificar as diferentes etnias que habitam na região de Xinjiang, onde vivem muitos fieis muçulmanos, refere a EFE.
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