D. António lamenta "guerra absurda" e a morte de 27 mil crianças
O bispo da Diocese de Leiria-Fátima, António Marto, classificou hoje de absurda a guerra na Síria, "agora palco de confronto das grandes potências", lamentando a morte de 27 mil crianças, assim como o desenlace imprevisível do conflito.
© Ricardo Graça / Global Imagens
País Bispo
"Não podemos deixar de ter presente a situação na Síria, onde se desenrola uma guerra absurda que dura há oito anos e que se tornou agora palco de confronto das grandes potências, cujo desenlace não somos capazes de prever neste momento", afirmou o bispo de Leiria-Fátima e vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Ao falar na conferência de imprensa que antecede a peregrinação internacional aniversária de maio ao Santuário de Fátima, António Marto referiu as "centenas de milhares de mortos" do conflito, destacando "as 27 mil crianças mortas sem um porquê", além dos refugiados e deslocados, para pedir a paz no Médio Oriente.
O bispo da Diocese de Leiria-Fátima lembrou ainda o centésimo aniversário do fim da I Guerra Mundial, este ano, para que "seja um incentivo" ao empenho de todos "em ordem ao termo de todas as guerras, concretamente daquilo que o papa Francisco chama de terceira guerra mundial em episódios, aos pedaços".
António Marto recordou ainda a visita do papa Francisco, há um ano a Fátima, para canonizar Francisco e Jacinta Marto, no ano do centenário dos acontecimentos na Cova da Iria, para assinalar que a mensagem que deixou em Fátima "ecoa ainda, não só no coração dos peregrinos, mas neste grande recinto, que se torna tão grande quanto o mundo, porque tem a representação dos cinco continentes".
A peregrinação internacional aniversária de maio ao Santuário de Fátima, no distrito de Santarém, é presidida pelo cardeal John Tong, bispo emérito de Hong Kong, e tem como tema "Tempo de graça e misericórdia: dar graças pelo dom de Fátima".
As cerimónias começam às 18:30, na Capelinha, e três horas mais tarde é recitado o terço, seguido da procissão das velas e missa.
A peregrinação, um ano após a visita do papa Francisco e a canonização de Francisco e Jacinta Marto, termina no domingo, com missa, bênção dos doentes e a "procissão do adeus", a partir das 10:00.
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