Nomeação como capelão-chefe da Igreja Católica é "ato de confiança"
O bispo das Forças Armadas e de Segurança, Rui Valério, considerou hoje que a sua nomeação como capelão-chefe da Igreja Católica é um "ato de confiança", mas "imerecido, o que revela uma admirável generosidade".
© iStock
País Bispo
"Pressinto esta nomeação como um ato de confiança, realmente, imerecido, o qual revela uma admirável generosidade. De facto, estou ciente de que a única prova por mim dada em abono desta incomensurável confiança foi o tempo de capelão militar e de alguns anos enquanto pároco", disse o bispo Rui Valério.
A cerimónia de tomada de posse do bispo Rui Valério como capelão-chefe da Igreja Católica decorreu em Lisboa e contou com a presença dos ministros da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Durante a sua intervenção, o bispo Rui Valério referiu ainda entender a sua nomeação como "um apelo ao desempenho diligente de novas tarefas", ao qual pretende responder com "sentido de responsabilidade, lealdade cooperante e espírito de honra".
Por sua vez, o ministro da Defesa Nacional sublinhou que a função "representa um compromisso de significativa responsabilidade" e de "assistência religiosa" a quem a requeira.
"Nunca é por demais recordar a especificidade das Forças Armadas, uma instituição que, por inerência, manifesta disponibilidade de colocar vidas em risco para cumprir a sua missão de serviço ao país", acrescentou.
Para o ministro da Defesa Nacional, o exercício da função pressupõe "não só a orientação e adequada preparação de quem a presta", mas também o reconhecimento "de todos os militares e dos que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas e de Segurança".
O governante agradeceu, também, ao anterior capelão-chefe, Manuel Linda, que cessou funções para assumir o cargo de bispo do Porto.
"A ele o meu e o nosso muito obrigado. Eu sei bem que os laços que ligam D. Manuel Linda às nossas Forças Armadas perdurarão muito além da sua cessação de funções", sublinhou.
Já o ministro da Administração Interna disse ser uma "honra participar na designação", destacando que a relação entre o Estado e a Igreja tem sido exemplar.
Eduardo Cabrita frisou ainda que o Estado está "consciente [do papel da Igreja] num quadro de um país que respeita todas as religiões e credos, mesmo aqueles que, por opção, entendem não seguir qualquer religião".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com